Do saldo global de empregos gerados no Ceará em junho (9.605), Fortaleza respondeu por 55,2% dessas vagas, seguida dos municípios de Horizonte (420), Eusébio (375) e São Gonçalo do Amarante (325), todos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O número expressivo foi puxado pelo setor de serviços (3.359), seguido pela construção civil (1.272) e comércio (614).
Também na Capital, o mesmo mês registrou o maior saldo de empregos, na comparação com os últimos quatros meses avaliados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em junho, o saldo de pessoas com carteira assinada foi de 5.305 postos, entre admissões (26.252) e desligamentos (20.947).
O resultado deixa a capital cearense em primeiro lugar no saldo de empregos gerados no Norte e Nordeste e em 4º lugar dentre as capitais do Brasil. No mês de maio, Fortaleza também liderava o ranking do Nordeste: alcançou um saldo positivo de 4.591 vagas de emprego, entre admissões (26.093) e desligamentos (21.502) de trabalhadores, puxado pelo setor de serviços (3.195) e construção civil (1.332).
Do saldo global de empregos gerados no Estado (7.472), Fortaleza respondeu por 62% dessas vagas, seguida dos municípios de Quixeramobim (313), Horizonte (250), Brejo Santo (246) e Eusébio (245). Considerando o acumulado de 2022 de janeiro a maio, Fortaleza ficou em 1º lugar em admissões (125.110) do Norte e Nordeste e também em estoque de empregos (661.044) dentre as capitais do Norte e Nordeste.
Já em abril, Fortaleza teve um saldo positivo de 3.449 vagas de emprego, entre admissões (25.579) e desligamentos (22.130) de trabalhadores, puxado também pelo setor de serviços (4.027). Em março, a Capital registrou também um saldo positivo de 3.449 vagas de emprego com carteira assinada, entre admissões (25.579) e desligamentos (22.130) de trabalhadores.
Em fevereiro deste ano, Fortaleza registrou crescimento na geração de empregos formais com carteira assinada, alcançando 5.287 vagas de emprego, entre admissões (25.581) e desligamentos (20.294) de trabalhadores, puxados pelo setor de serviços (4.265) e construção (1.562). O número expressivo de fevereiro apresenta semelhança com o saldo de junho, o que sugere que, a cada seis meses, um número maior de pessoas com carteira assinada aumentando.
ANO ANTERIOR
Entre janeiro e dezembro de 2021, Fortaleza apresentou um saldo positivo de 37.037 vagas de trabalho, segundo o Caged. Com esse número, o município se tornou primeiro lugar no saldo de empregos gerados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Os números apontavam que, dezembro de 2021, Fortaleza alcançou o primeiro lugar com 1.222 saldo de empregos gerados entre todas as capitais do Brasil.
No Norte e Nordeste, depois de Fortaleza, as capitais que mais geraram empregos em 2021 foram Manaus/AM (32.712) e Salvador/BA (30.868). No saldo global de empregos gerados no Ceará, Fortaleza foi o primeiro lugar, seguido por Juazeiro do Norte (5.793) e Caucaia (3.477). O Estado do Ceará registrou um saldo positivo de 81.460 mil vagas.
PEQUENOS NEGÓCIOS
As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais no primeiro semestre. Dos cerca de 1,33 milhão de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a junho, 961,2 mil, o equivalente a 72,1% do total, originaram-se em pequenos negócios.
A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos números do Caged. O desempenho das MPE é bastante superior ao das médias e grandes empresas, que abriram 279,1 mil vagas nos seis primeiros meses de 2022.
Apenas em junho, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 63,6% das vagas formais no mês, com 176,8 mil de um total de 277,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. As médias e grandes empresas abriram 73,9 mil vagas (26,6% do total).
