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28 de abril de 2024

Fortaleza: 1.300 profissionais da Saúde foram afastados por síndrome gripal, diz Sarto

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Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, nesta quarta-feira (12), o prefeito de Fortaleza, José Sarto, mostrou preocupação com o aumento crescente nos casos de Covid-19 e outras síndromes gripais na Capital. Segundo ele, por conta da alta demanda observada nas últimas semanas, Fortaleza contará com um incremento de 100 novos leitos direcionados especificamente para esse tipo de atendimento.

Por conta da crescente dos casos, a rede pública de saúde tem dificuldades em realizar os atendimentos. A situação é agravada porque o número de profissionais com Covid e Influenza também está aumentando. “Só da nossa força de trabalho que é usada em hospitais, foram 700 profissionais. Da nossa força de trabalho que é usada na atenção básica, [foram] 600 profissionais. Somando os dois, 1.300 servidores da saúde, entre médicos, enfermeiros, etc, deixaram de ir trabalhar porque estão infectados”, pontuou Sarto.

“Isso vai aumentar muito a demanda e é por isso que estamos aqui para alertar quando e onde procurar o atendimento nas unidades de saúde”, enfatizou.

A secretária municipal da Saúde, Ana Estela Leite, alertou, durante a live, que os atendimentos nas UPAs estão superiores ao observado durante primeira e segunda ondas da pandemia no Ceará. “Nós tivemos, nas UPAs, no dia máximo da segunda onda, 600 atendimentos por dia. Nós observamos [agora] mais de 1.200 atendimentos por dia. Uma demanda aumentada, muito grande, embora, felizmente, a demanda por internações seja bem menor do que o observado nas primeiras ondas”.

Segundo ela, a principal dificuldade, neste momento, é o adoecimento dos profissionais e o fato de mais de um vírus estar circulando. “Pedir a cooperação e compreensão da nossa população”, disse, admitindo que a Capital pode ter filas de espera para atendimento. Por conta da demanda, Sarto destacou que a Prefeitura admitiu 57 médicos do Programa Médico Família Fortaleza para compor equipes de busca ativa de pessoas assintomática e também de não vacinadas.

Redação OPINIÃO CE

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