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8 de outubro de 2024

Figueiredo aposta em Sarto no 2º turno e diz que “vai buscar o apoio do candidato do PT”

Presidente do Diretório Nacional do PDT, o deputado federal se recusou a comentar sobre o posicionamento do PDT em um possível cenário entre André Fernandes e Evandro Leitão no segundo turno
Deputado federal e presidente interino do PDT Nacional. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

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O deputado federal André Figueiredo, presidente interino do Diretório Nacional do PDT, se mostrou confiante para que o prefeito José Sarto (PDT), candidato à reeleição, esteja no segundo turno das eleições. Segundo Figueiredo, já pelo período da noite do dia do pleito, no próximo domingo (6), ele “vai buscar o apoio do candidato do PT”, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), Evandro Leitão. Questionado sobre o posicionamento do partido em um possível cenário de segundo turno entre Evandro e André Fernandes (PL), o dirigente partidário se recusou a comentar, afirmando que “não trata sobre isso”.

“Caberá a mim buscar o apoio do candidato do PT no segundo turno. Tenho muita tranquilidade”, disse. Questionado novamente sobre um cenário hipotético de disputa entre PT e PL, ele respondeu: “Volto a dizer, a partir de domingo à noite, nós convidaremos o candidato do PT a se integrar na nossa campanha no segundo turno”, completou.

A fala ocorreu durante coletiva promovida por Sarto nesta segunda-feira (30), para comentar sobre decisão da Justiça Eleitoral que considera como “censura”. No Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), foi acatado pedido de liminar da Coligação “Juntos, Fortaleza Pode Muito Mais”, de apoio à candidatura de Evandro, pedindo a proibição do impulsionamento de materiais de campanha nas redes sociais do pedetista. O prefeito vai recorrer da decisão.

Segundo Figueiredo, a situação de embate partidário e judicial entre o PDT e o PT não tem impacto negativo em uma possível aliança no segundo turno. De acordo com o presidente, o partido não está acusando o candidato do PT, mas sim “questionando decisões da Justiça Eleitoral”, que a tornam “um pouco desequilibrada”.

“Ninguém está questionando o candidato do PT. Estou dizendo que existem questões que, evidentemente, terão que ser superadas para uma eventual composição futura”, disse.

Ainda como completou o pedetista, o PDT faz parte do Governo do presidente Lula (PT), o que pode facilitar o apoio. Dentre o secretariado do chefe de Estado, Carlos Lupi (PDT), presidente licenciado do PDT Nacional, é o ministro da Previdência Social. “Nós sabemos que sempre existiram divergências em Fortaleza, mas elas podem ser superadas contanto que haja respeito, passadas as eleições do dia 6 de outubro”, completou.

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