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14 de setembro de 2024

Fiec e Senai apoiam projeto econômico da UFC com empresas do Complexo do Pecém

Trinta e quatro empresas do Cipp estiveram envolvidas no estabelecimento das rotas, que serão posteriormente modeladas matematicamente para otimizar decisões e processos
Foto: Divulgação/ Ascom Fiec

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A construção da transição de uma economia linear, baseada na extração, produção e posterior descarte dos resíduos, para um modelo circular é um dos desafios na busca por um desenvolvimento econômico sustentável. Por conta disso, o projeto realizado pelo Laboratório de Estudos em Competitividade e Sustentabilidade (LECoS) da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolve formas de possibilitar essa transição junto às empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), com foco na instalação do HUB de Hidrogênio Verde.

No dia 26 de junho, os primeiros resultados do estudo foram apresentados às empresas no workshop Cipp em transição: rotas para uma economia circular, realizado na Casa da Indústria.

Apoiado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), pelo Senai Ceará e pela Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp), com financiamento do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto elaborou rotas para possibilitar a transição para a economia circular no Cipp, com base na coleta de dados e em entrevistas realizadas junto às empresas do complexo.

“Por que o Cipp? Porque ele vai receber um hub de hidrogênio verde. Então, nessa perspectiva de uma nova indústria se implantando, a gente precisa entender como é que ela afeta a dinâmica que já existe no complexo”, explicou Mônica Abreu, professora do Departamento de Administração da UFC e uma das coordenadoras do LECoS.

As rotas, que funcionam como sugestões de ações a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo, foram discutidas junto a representantes de diversos setores das empresas, que puderam adaptá-las e validá-las com base em suas realidades de atuação. Ao todo, 10 rotas foram cocriadas junto às empresas do CIPP, divididas a partir dos temas governança e ecossistema da inovação, novos negócios, soluções circulares e operações circulares.

Trinta e quatro empresas do Cipp estiveram envolvidas no estabelecimento das rotas, que serão posteriormente modeladas matematicamente para otimizar decisões e processos.

“Dentro das empresas, você tem situações em que resíduos de uma podem ser matéria-prima para outra. E nós estamos aqui com 34 empresas reunidas pela primeira vez. Então, como é que você maximiza a utilidade dessas matéria-primas? Essa decisão a gente toma matematicamente, a partir da consolidação das rotas dadas”, contou David Carneiro, pesquisador do LECoS.

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