Com as presenças do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e do reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Custódio Almeida, a Central Única das Favelas (Cufa) no Ceará vai lançar nesta quinta-feira (9) a Escola de Formação Tecnológica Favela EduTech. O evento, previsto para iniciar às 14h, vai ocorrer na sede da Cufa Ceará, no Barroso II, no bairro Passaré, em Fortaleza. A iniciativa, segundo Piqqueno, presidente da Cufa no Estado, pretende levar projetos de formação tecnológica a pessoas que vivem em territórios marcados pela vulnerabilidade social.
A formação, conforme o presidente, será mediante cursos de qualificação.
O incentivo de ações que promovam a economia e a renda, visando o fortalecimento do protagonismo social, também é outro objetivo do Favela EduTech. O foco estratégico da iniciativa, aliás, é para o desenvolvimento da economia da população de baixa renda, para que os cidadãos sejam os agentes da transformação de seus respectivos territórios.
A CUFA
Presente há mais de 20 anos nas favelas brasileiras, a Cufa promove atividades nas áreas de educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, utilizando ferramentas como grafite, DJ, break, rap, audiovisual, basquete de rua e literatura. Além disso, promove, produz, distribui e veicula a cultura hip hop por meio de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, concursos, festivais de música, cinema, oficinas de arte, exposições, debates e seminários, visando promover a integração e inclusão social.
Entre os principais projetos da instituição destacam-se o Hutúz Rap Festival, maior evento de hip-hop da América Latina; a LIBRA, a Liga Internacional de Basquete de Rua; a Taça das Favelas, maior campeonato de futebol entre favelas do mundo; e o projeto Mães da Favela, que fornece atualmente cestas básicas e vale-gás para as chefes de família.