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7 de setembro de 2024

Farmacêuticos podem se inscrever para bolsa em projeto de farmácias vivas da Sesa até sexta (6)

Um único profissional será selecionado, que atuará no assessoramento ao acesso seguro e ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicas
Foto: Divulgação/Governo do Ceará

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A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) está com inscrições abertas para o processo seletivo de um farmacêutico bolsista que vai integrar o projeto “Interculturalidade e Farmácias Vivas no SUS Ceará”. O profissional selecionado, em uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, vai assessorar o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos no projeto, que contará com a participação de comunidades tradicionais indígenas. As inscrições foram abertas na última segunda-feira (2) e seguem até sexta-feira (6).

Conforme Micael Nobre, assessor especial da Coordenadoria de Políticas de Assistência Farmacêutica e Tecnologias em Saúde (Copaf) da Sesa, o selecionado vai ter contato direto com a população indígena, desde o cultivo à preparação dos produtos fitoterápicos. “Ele supervisionará toda a cadeia de produção para que cada eixo do projeto tenha o seu objetivo alcançado e, dessa forma, cada recurso investido seja bem aplicado”, explicou o assessor.

Para concorrer à vaga, o candidato deve ter graduação em Farmácia, com registro no conselho de classe. A seleção será feita mediante a análise curricular e elaboração de carta de intenção, previstas para o dia 12, além de entrevista individual, prevista para o dia 18. O prazo de validade da seleção será de dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial do Estado (DOE), podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período. 

O PROJETO

O projeto Interculturalidade e Farmácias Vivas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Ceará foi selecionado pelo Ministério da Saúde (MS) para ser implementado nos 17 municípios que possuem comunidades indígenas em todo o Estado. A iniciativa da Sesa, em parceria com entidades públicas e sociedade civil, contempla a distribuição de medicamentos fitoterápicos nos locais selecionados e a construção de três novos hortos para o cultivo de plantas medicinais. Vale ressaltar que uma planta é considerada medicinal quando possui substâncias que podem prevenir, curar ou tratar doenças. Os fitoterápicos, aliás, são medicamentos feitos a partir dessas plantas.

Além da pasta da Saúde, participam da parceria que permitiu o início do programa as Secretarias dos Povos Indígenas (Sepince), de Desenvolvimento Agrário (SDA) do Ceará e do Conselho Estadual de Saúde (Cesau-CE), com o Distrito Sanitário Indígena do Ceará (DSEI/CE) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) e outras entidades ligadas ao movimento indígena.

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