Voltar ao topo

7 de dezembro de 2024

Enel sobre CPI na Alece: “aberta ao diálogo para esclarecer todos os questionamentos”

A companhia acrescenta que, no primeiro semestre deste ano, investiu cerca de R$ 886 milhões no Ceará
Foto: Divulgação/Enel

Compartilhar:

Foi instalada nesta sexta-feira, 10, a CPI para investigar os serviços de distribuição de energia prestados pela Enel no Ceará. Em nota enviada ao OPINIÃO CE na tarde desta sexta, a empresa informou “não ter sido notificada até o momento” e que “está aberta para o diálogo com as autoridades para esclarecer todos os questionamentos”. A companhia acrescenta que, no primeiro semestre deste ano, investiu cerca de R$ 886 milhões no Ceará. “O valor representa um aumento de cerca de 23%, em relação ao mesmo período do ano passado.

“Como resultado dos investimentos, a distribuidora registrou avanços expressivos nos índices de qualidade medidos pela agência reguladora do setor elétrico, a ANEEL. De junho do ano passado a junho deste ano, a empresa reduziu em 12,9% a duração média das interrupções (DEC por Unidade Consumidora) e em 9,4% a frequência média das interrupções de energia (FEC por Unidade Consumidora)”.

A empresa defende ainda que vem investindo “constantemente na modernização da rede elétrica com foco na melhoria da qualidade do serviço e entregou, nos últimos dois anos, oito novas subestações, nos municípios de Pindoretama, Pacatuba, Itarema, Paracuru, Itapipoca, Itaperi, Porteiras e Fortaleza”.

CPI

O presidente da CPI, deputado estadual Fernando Santana (PT), aponta que os trabalhos da comissão terão início na próxima semana, quando devem ser dados mais detalhes sobre a agenda do grupo. O vice-presidente da CPI é o deputado Carmelo Neto (PL), e Guilherme Landim (PDT) está na relatoria. A primeira reunião para recolher documentos e definir depoimentos ocorrerá na próxima quarta-feira, 16. Os membros da CPI também irão definir o número de reuniões semanais. O grupo espera finalizar os trabalhos em 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período. A ideia do presidente e do relator é solicitar o acompanhamento do Ministério Público. Os representantes das entidades de classe devem ser os primeiros a prestar esclarecimentos.

[ Mais notícias ]