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4 de outubro de 2024

Em nova candidatura, humorista cearense Tiririca declara ter R$ 26 mil em bens

Comediante perdeu mais de meio milhão em bens nos últimos quatro anos
Foto: Divulgação

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O humorista cearense Tiririca está concorrendo pela quarta vez a um mandato para deputado federal pelo estado de São Paulo (SP). No registro da candidatura, ele informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 26.872,96 em bens. O montante é significativamente menor que o de 2018, quando ele declarou R$ 480 mil. Um correção inflacionário feita pelo jornal O Globo calcula que a perda do comediante gira em torno de R$ 588 mil nos últimos quatro anos.

Em comparação com o último pleito, a maior perda econômica de Tiririca foi em participações societárias que foram reduzidas de R$ 317,7 mil, em 2018, para R$ 10.710 neste ano. Ele também não declarou na disputa atual um carro de R$ 150 mil que dizia possuir no último pleito. Após quatro anos, o comediante cearense manteve o mesmo valor nas quotas de capital (R$ 9.900) e sofreu pouca variação na caderneta de poupança, que foi de R$ 2.134,51 para R$ 2.445.

A candidatura de Tiririca foi registrada na última quinta-feira, 11.

Diminuição

A diminuição de bens do humorista ocorre desde 2014, quando ele declarou R$ 532 mil, valor que foi reduzido para R$ 480 mil em 2018. O jornal O Globo procurou o comediante, mas não obteve resposta dele sobre o assunto. Neste ano, Tiririca perdeu o tradicional 2222 para deputado Eduardo Bolsonaro, após o filho “zero três” do Presidente Jair Bolsonaro ir para o mesmo Partido Liberal.

Franscisco Everardo Oliveira da Silva é natural do município de Itapipoca, no Ceará. O comediante começou a carreira como palhaço de circo e entrou para a política em 2010, quando ganhou o primeiro mandato para deputado federal por São Paulo. Com o slogan “Pior que tá não fica”, ele conseguiu 1,3 milhão de votos na época, sendo o mais bem votado do país.

Segundo levantamento do Congresso em Foco, apesar de estar no mesmo partido que o presidente Jair Bolsonaro, o palhaço profissional acompanhou recomendações do Planalto apenas 58% das vezes.

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