O governador eleito Elmano de Freitas está com uma agenda inovadora. Vai assumir o governo, tendo debatido com todos os setores da sociedade. Seu diálogo além da política está acontecendo com o setor produtivo, o comércio, as entidades de classe e os movimentos sociais. A ideia do assessoramento de Elmano é levar o futuro governo ao Abolição sem nenhum desgaste. Ele está sendo blindado, para começar sua gestão de bem com toda a sociedade, o que é positivo.
No campo político, Elmano não tem motivo para se preocupar com a crise interna do PDT, a briga familiar entre Ciro e Cid, os caciques do bolsonarismo e os que estão se destruindo dentro do PSDB. Ele quer apoio e se apresentar como um novo projeto, um governante que recebe a todos e dialoga.
Os empresários estão impressionados com a boa vontade de Elmano em propor o diálogo e o entendimento. Foi assim na Fecomércio e na CDL. No próximo dia 1º, será recebido pelo presidente da Federação da Agricultura, Amílcar Silveira, líder do agronegócio que apoiou e votou em Bolsonaro. Aos que pretendem conversar com o futuro governador, é bom falar sobre planos, a partir de janeiro. O passado, as pessoas deverão tratar com quem esteve nos cargos e têm problemas. Elmano quer chegar com agenda zerada de problemas e dificuldades.
O candidato de Valim
O prefeito de Caucaia, Vitor Valim, ficaria feliz se o deputado Salmito Filho (PDT) fosse nomeado secretário em área ligada ao desenvolvimento econômico. O parlamentar construiu caminhos e relacionamentos junto ao setor produtivo e à academia.
TJCE será entregue
Motivo de briga entre Ciro Gomes e Quintino Vieira, superintendente de Obras Públicas, o novo prédio do Tribunal de Justiça do Estado será entregue em janeiro para a atual presidente da Corte, Nailde Pinheiro. É a vingança de Quintino. O valor da obra ficará menor do que o recurso destinado.
Jogo jogado
O presidente Bolsonaro abriu o governo para a transição e calou. Não faz um gesto sobre a vitória de Lula. Nos quartéis, militares acolhem os bolsonaristas. Nas estradas, caminhoneiros estão parados. No Congresso, Lula tem dificuldades para aprovar o fim do Teto de Gastos. Bolsonaro joga em silêncio, para não ser comparado a Donald Trump.