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14 de maio de 2025

Refinaria de Petróleo do Pecém vai produzir 100 mil barris por dia

A expectativa da Noxis Energy, primeira refinaria privada no Estado, é iniciar as obras da unidade ainda neste ano e começar a operar até 2026
Elmano recebe diretores executivos da Noxis Energy. Foto: Divulgação

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De volta ao Ceará após agenda internacional e em Brasília, o governador Elmano de Freitas (PT) recebeu, na última terça-feira, 18, os diretores executivos da Noxis Energy, empresa que desenvolve o projeto da Refinaria de Petróleo do Pecém (RPP). “A indústria terá capacidade para refinar 100 mil barris por dia, produzindo cerca de 5 milhões de toneladas de derivados por ano. A expectativa é de que sejam criados 3.500 empregos durante a construção e 600 empregos diretos e indiretos durante a operação. A empresa planeja também instalar uma planta de metanol agregada à refinaria para oferecer este combustível no Porto de Pecém”, divulgou o governador em publicação nas redes sociais. 

A expectativa da Noxis Energy, primeira refinaria privada no Estado, é iniciar as obras da unidade ainda neste ano e começar a operar até 2026Além disso, em março último, a empresa assinou um memorando de entendimento com o grupo suíço-brasileiro BlueNano para produzir metanol verde no Complexo do Pecém. A ideia é instalar uma planta industrial agregada à futura refinaria privada do equipamento. Com capacidade para 500 mil toneladas/ano, a planta de metanol é estimada em US$ 450 milhões, mas a Noxis trabalha para otimizar o projeto e reduzir o orçamento.

A companhia busca financiar o empreendimento com fundos de investimentos verdes.

O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou o projeto industrial da Refinaria de Petróleo Pecém no ano passado. Com um investimento de US$ 1,3 bilhão (sem contar a planta de metanol), a Refinaria será instalada numa área de 106 hectares, na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no PecémA unidade será a primeira refinaria privada do Ceará e terá capacidade de 100 mil barris/dia, com foco no refino de combustíveis como GLP, gasolina A, diesel automotivo, diesel marítimo (MGO) e óleo combustível marítimo (bunker).

No início de março, a companhia protocolou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) na Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace). A previsão da empresa é que, uma vez liberadas as licenças ambientais, as obras sejam iniciadas até o fim deste ano.

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