O governador Elmano de Freitas (PT) anunciou em live semanal nesta quarta-feira (12) que o Estado vai aumentar o efetivo de policiais civis, militares e peritos na rua a partir da próxima semana. Conforme o chefe do Executivo Estadual, serão inseridos mais de 1.100 policiais, com prioridade para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). “Vamos começar uma ação mais forte com mais presença da política na rua”, disse. O anúncio oficial será realizado na próxima semana.
Durante o vídeo divulgado em suas redes sociais, Elmano ligou para o novo secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá. Na ligação, o titular da pasta afirmou que as forças de segurança estão seguindo as diretrizes orientadas pelo governador. “Me reuni com as agências vinculadas, no qual se apresentaram e falaram suas missões e condições. Imediatamente, dando sequência dessa necessidade [de maior efetivo policial nas ruas], orientamos para a distribuição do efetivo para locais onde precisa de mais ostensividade”.
Ainda de acordo com o secretário, tais locais correspondem a regiões onde há a presença ou o trajeto da população em territórios analisados com altos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – designação criada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) que engloba crimes como homicídio doloso e latrocínio – e Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP). Segundo Roberto, aliás, as pessoas já estariam vendo mais policiais nas ruas.
“Utilizando a boa integração da Polícia Civil e da Polícia Militar, temos saturado [aumentado o efetivo] essas regiões com mais conflitos, onde havia mortes principalmente de pessoas envolvidas com o tráfico”, afirmou.
O secretário destacou, sem citar dados, que foram realizadas prisões de homicidas em todos os dias durante seu início de gestão. Como completou, ele disse que as forças de segurança vão buscar celeridade na prisão de todas as pessoas que cometam o crime de assassinato doloso – quando há a intenção direta de causar a morte. “Quanto a isso, pode ficar tranquilo, temos a diretriz de ir atrás dos homicidas. Se ele não for preso, vai ter que sair do estado, porque se ficar aqui vai ser preso”, completou.