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19 de abril de 2025

Deputado cearense pede convocação de ministro da Justiça para explicar desbloqueio de estradas

O parlamentar também cobra apuração de "eventuais ilegalidades que estejam sendo cometidas por agentes policiais". A ação foi protocolada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

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O deputado federal cearense Edilvan Alencar (PDT) protocolou, nesta terça-feira, 1º, um pedido de convocação do Ministro da Justiça, Anderson Torres, para explicar as providências que estão sendo tomadas para retomar a normalidade nas estradas do País. O parlamentar também cobra apuração de “eventuais ilegalidades que estejam sendo cometidas por agentes policiais”.

A ação foi protocolada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Os bloqueios que estão sendo realizados por manifestantes contrários ao resultado das eleições presidenciais interditam de forma ilegal centenas de vias em todo o país e prejudicam a distribuição de bens cargas e cessam o direito de ir e vir dos cidadãos”, disse Alencar, em suas redes sociais.

“Vivemos em uma democracia e o desejo da maioria do povo brasileiro, expressado em votação nas urnas, deve ser respeitado”, finaliza.

Paralização

Nesta terça-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, reforçou em despacho a autorização ao uso de tropas da Polícia Militar pelos governadores de Estados para dar início à “imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido”. A decisão leva em consideração a escalada de tensão no País por causa dos bloqueios de estradas e avenidas por bolsonaristas que contestam o resultado das Eleições 2022.

No domingo, 30, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas. Mais de 24h após o resultado das eleições, o presidente Jair Bolsonaro ainda não se manifestou publicamente sobre a derrota.

Moraes chamou as paralisações realizadas em todo o País de “movimento ilegal” e reforçou a autorização dada aos governadores para que adotem todas as medidas necessárias e “suficientes” para dar fim a essas manifestações. No despacho, o ministro escreveu que as informações disponíveis até o momento demonstram a existência de “risco à segurança pública em todo o território nacional”, inclusive por meio de crimes contra as “instituições democráticas”.

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