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12 de setembro de 2024

Dados do Ministério do Trabalho apontam 2.575 pessoas resgatadas de trabalho escravo em 2022 no Brasil

Entre os 20 estados fiscalizados, apenas Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram casos de escravidão contemporânea.
Foto: Acervo / MPT Mato Grosso do Sul

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De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 25, pelo Ministério do Trabalho, somente em 2022 foram resgatadas 2.575 pessoas que viviam em condições análogas às de escravo, sendo que desse total, 35 eram crianças e adolescentes. Os dados são da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Foram realizadas 462 fiscalizações que resultaram em mais de R$ 8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Os valores ainda podem ser corrigidos devido algumas ações ainda estarem em andamento.

As práticas ilegais de trabalho foram encontradas em 17 estados. Entre os 20 estados fiscalizados, apenas Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram casos de escravidão contemporânea.

Somente em Minas Gerais, mais de mil trabalhadores foram resgatados, sendo o estado com mais ações. A maior delas ocorreu na cidade de Varjão de Minas, onde 273 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes na atividade de corte de cana-de-açúcar.

Entre as principais atividades econômicas fiscalizadas usando mão de obra análoga à de escravo, estão: cultivo de cana-de-açúcar; produção de carvão vegetal; cultivo de alho, café, maçã e soja; extração de pedras e madeira; criação de bovinos; construção civil; em restaurantes e confecção de roupas.

 

As informações são da Agência Brasil.

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