De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 25, pelo Ministério do Trabalho, somente em 2022 foram resgatadas 2.575 pessoas que viviam em condições análogas às de escravo, sendo que desse total, 35 eram crianças e adolescentes. Os dados são da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Foram realizadas 462 fiscalizações que resultaram em mais de R$ 8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Os valores ainda podem ser corrigidos devido algumas ações ainda estarem em andamento.
As práticas ilegais de trabalho foram encontradas em 17 estados. Entre os 20 estados fiscalizados, apenas Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram casos de escravidão contemporânea.
Somente em Minas Gerais, mais de mil trabalhadores foram resgatados, sendo o estado com mais ações. A maior delas ocorreu na cidade de Varjão de Minas, onde 273 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes na atividade de corte de cana-de-açúcar.
Entre as principais atividades econômicas fiscalizadas usando mão de obra análoga à de escravo, estão: cultivo de cana-de-açúcar; produção de carvão vegetal; cultivo de alho, café, maçã e soja; extração de pedras e madeira; criação de bovinos; construção civil; em restaurantes e confecção de roupas.
As informações são da Agência Brasil.