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13 de maio de 2025

DÁ PARA VER DE LONGE

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Onde foram parar as informações com credibilidade? Em uma competição, como nas olimpíadas, existem três medalhas para honrar os esforços daqueles que lutam para chegar aos píncaros da glória: a de bronze para o que se esforçou, mas apenas chegou perto; a de prata, para o que quase chegou e a de ouro, para o que mereceu, mesmo que por um milímetro, um “trisquim”, em uma corrida, uma braçada ou por um ponto, um gol. Usam-se de todos os recursos para dirimir quaisquer dúvidas que impliquem na credibilidade de um resultado que remeta ao merecimento de uma medalha de ouro. Existe competição para tudo, mas carece de competição para a credibilidade de muitas notícias e informações, por se tratar de algo disputado muito ao juízo pessoal do ouvinte ou leitor que acredita, mesmo em promessas absurdas e impossíveis de serem cumpridas. Acreditar em uma mentira, por exemplo, a antítese do bom “caratismo”, que procura confundir, sem um mínimo de pudor, versões de inocência na imputação de um crime cometido às escâncaras ou simples narrativas. Quando um juiz supremo se confunde com os delitos explícitos de um bandido no seu julgar tendencioso, mesmo diante das provas irrefutáveis de um crime, é indecente a imposição de uma verdade inexistente, concebida na fornicação entre hermenêuticas e firulas chafurdadas dentro da imoralidade do interesse da parte que devia eximir-se de comprometer a credibilidade do fiel da balança. A indecência comportamental que irmana um ex-presidente afeito ao autoritarismo das continências, hoje fora de moda e respeito e um atual presidente ungido na suruba de interpretações oportunas, leva-se a crer que a busca pela integridade, pela manutenção de um mínimo de dignidade, que só merece medalha de ouro através credibilidade sem jaça é luta perdida. Os imorais de plantão se alternam na manutenção da indecência pública e dá para ver nitidamente daqui, de muito longe…

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