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22 de abril de 2025

Crescem as sanções da União Europeia à Rússia

Punições são tentativas de parar os ataques russos à Ucrânia
Foto: Maxim Shemetov/Reuters

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A União Europeia entrou em acordo para punir a Rússia de várias maneiras em retaliação à sua decisão de invadir o território ucraniano. Após sanções econômicas, como banimento da plataforma Swift, os países europeus decidiram fechar os seus espaços aéreos para todos os aviões russos, incluindo os jatos privados. 

O bloco também estuda a inclusão de Belarus na punição, por ter participação no ataque. Outra medida imposta é o banimento da mídia do Kremlim e a imposição de instrumentos para acabar com a desinformação na Europa. 

Segundo Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, “Sputinik e seus subsidiários não vão mais conseguir justificar a guerra de Putin”, declarou. 

No norte da Europa, a Finlândia, que possui fronteira com mais de 1.300 quilômetros com a Rússia, além de Suécia, Dinamarca e Islândia, também se mostraram a favor do fechamento dos seus espaços aéreos. 

A decisão conta com o apoio em massa dos países europeus, como Polônia, República Tcheca, Estônia, Bulgária, Moldávia, Reino Unido, Irlanda, Bélgica, Holanda, Itália, Espanha e Luxemburgo. Todos esses países se manifestaram contra o governo russo. 

O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Jeppe Kofod, disse no Twitter, que “Toda União Europeia será pressionada para aceitar a paralisação. A invasão russa deve ser combatida com as mais fortes sanções internacionais possíveis”, declarou. 

Outro a se manifestar, foi o ministro sueco Hans Dahlgren. “Queremos que o fechamento do espaço aéreo seja feito o mais rapidamente possível, e o melhor e mais rápido seria se fosse feito em nível europeu”, afirmou. 

David Mota/Especial para OPINIÃO CE

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