
A Prefeitura de Fortaleza está disponibilizando mais de 13 mil vagas em cursos para jovens. São 6,9 mil na Rede Cuca – em ar tes e esportes – e 6,265 mil no programa Fortaleza + Futuro, em parceria com o Sistema Fiec.
Conhecimento é sempre um meio eficiente de se responder aos desafios. Se essa premissa tivesse sido respeitada pelo governo federal, aliás, o Brasil poderia ter se cuidado na escalada letal da covid-19. Por isso, não se pode considerar ações capacitadoras e inclusivas como corriqueiras. São, sim, obrigação constitucional dos governos e se inserem num leque em que políticas (ou a falta delas) são diferenças vitais para o desenvolvimento social e a qualificação do cidadão.
Vexame
Enquanto isso, o empresário bolsominion Beto Studart, ex-presidente da Fiec, surge nas redes sociais exibindo uma peixeira em homenagem ao “mito” e dizendo que é para “defesa pessoal”.
Viu ou fez de conta que não viu?
Na conversa que costuma ter com internautas às terças-feiras, o governador Camilo Santana (PT) foi surpreendido por um apelo incomum: um torcedor do Ceará Sporting Club pediu que ele ajudasse o time de algum modo. Camilo não respondeu.
Deslocado
O deputado Tony Brito (Pros), policial civil bolsonarista da Assembleia Legislativa do Ceará, precisa ser informado das funções que tem. Ele quer interferir nos esquemas de embarque e desembarque de passageiros em paradas de ônibus urbanos – o que é determinado pelas prefeituras em estudos técnicos de viabilidade. A alegação é de que permitir a mulheres, idosos e pessoas com deficiência entrar ou sair dos coletivos fora dos locais definidos, à noite, vai ajudar na segurança. Não se questiona aqui a preocupação com a segurança, mas o fato de que projeto assim cabe a vereador e não a deputado estadual.
Cada um com seu cada qual
Nem tudo se perde, porém. Afinal, é possível que a proposta de Tony Brito, fora das paradas legislativas convencionais, sirva para que o debate político embarque com segurança em temas e iniciativas pertinentes.
“Mamãe Falhei”
Sortudo mesmo, à falta de termo mais adequado, é o vereador Ronivaldo Maia (PT). Com atenções voltadas o deputado paulista Arthur do Val (sem partido), que foi à guerra na Ucrânia ofender mulheres, ninguém lembrou dele no Dia Internacional da Mulher. Desde o fim do ano passado, Ronivaldo está afastado do mandato na Câmara de Fortaleza por tentativa de feminicídio.