Nesta semana, o prefeito de Caucaia, Vitor Valim (sem partido), se reuniu com representantes da empresa Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A para debater sobre a instalação da Planta de Hidrogênio Verde (H2V), na expansão da Zona de Processamento de Exportação 2 (ZPE 2), área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O investimento estimado para a primeira fase do projeto é de US$ 900 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões). O acordo foi firmado na quarta-feira, 12.
Além do prefeito, participaram da reunião o secretário de Planejamento Urbano e Ambiental, Diego Pinheiro, e os representantes da empresa, o diretor de Engenharia, Francisco Habib, e o gerente de Projetos, Matheus Kleming.
Segundo Valim, a planta de H2V na ZPE 2 vai desencadear em uma grande cadeia produtiva de industrialização e desenvolvimento para o município. Conforme o gestor, a reunião foi mais um passo importante para o desenvolvimento da energia sustentável da cidade. “Representa o início de novos investimentos para o município, além do fomento à geração de emprego e renda”, disse.
CONSTRUÇÃO
Segundo Diego Pinheiro, o projeto vai ter construção iniciada em 2025, e deve começar a operar em 2027. Para o secretário, o Ceará se destaca no cenário nacional pelo “imenso potencial” na geração de fontes de energias renováveis. “O principal local de viabilidade desta geração, em que se associa potencial natural e custo viável”, afirmou.
PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO
Conforme a empresa Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A, a Planta de H2V vai produzir hidrogênio para exportação a partir de água, ar e energia eólica, por meio de fontes renováveis que serão transportadas na forma de amônia verde. O projeto vai ter capacidade instalada de 2.4 GW de eletrólise, com objetivo de produção de 378.140 toneladas de H2V por ano, dividida em quatro fases, e produção máxima estimada para 2032. Para a primeira fase do projeto, deve ser produzida 100 mil toneladas de amônia verde por ano.