A Polícia Federal (PF) identificou homem suspeito de ter quebrado, no Palácio do Planalto, o relógio Balthazar Martinot, obra de arte do século 17 que chegou ao Brasil pelas mãos de Dom João VI em 1808. Conforme apurou o OPINIÃO CE, o responsável pela depredação seria Cláudio Emanoel da Silva Gomes, de Catalão, cidade do interior de Goiás, e vestia uma blusa de seu ídolo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O vândalo foi filmado depredando o relógio pelo sistema de câmeras internas do Palácio do Planalto. O objeto histórico foi um presente da corte francesa ao então imperador do Brasil e Portugal. O suspeito, que ainda não foi detido, também chegou a atirar um móvel sobre o artefato, no dia 8 de janeiro, durante os atos golpistas no Distrito Federal.
Confira vídeo do momento da depredação:
Em uma tentativa de recuperação da obra de arte, a embaixada da Suíça no Brasil tem negociado com a Presidência da República a possibilidade de uma relojoaria do país europeu, especializada em objetos históricos, fazer o trabalho de restauro. Na Presidência da República, no entanto, há dúvidas se, devido ao estrago, será possível recuperar o relógio. Pela antiguidade, ele já não funcionava regularmente.