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7 de dezembro de 2024

Com 4,3 mil empregos criados em fevereiro, CE tem 3º melhor resultado do Nordeste

Em termos territoriais, Fortaleza registrou 1.656 novos postos, seguida por Itapajé (766), Iguatu (472), Juazeiro do Norte (383), Abaiara (276) e Caucaia (206)
Foto: Divulgação/Governo do Ceará

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O Ceará mostra recuperação em fevereiro com a geração de 4.330 novos postos de trabalho no período. Os dados, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho. O balanço, proveniente da relação entre o número de contratações com carteira assinada (43.144) e demissões (38.814), é o terceiro melhor da região Nordeste, atrás de Pernambuco (6.740) e Bahia (8.043).

Em termos territoriais, Fortaleza registrou 1.656 novos postos, seguida por Itapajé (766), Iguatu (472), Juazeiro do Norte (383), Abaiara (276) e Caucaia (206).

“Seguindo o comportamento da série histórica do Caged, após o período de sazonalidade do mercado de trabalho, nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, o Ceará retoma as contratações com a geração de 4,3 mil postos de trabalho”, ressalta o secretário do Trabalho do Estado, Vladyson Viana.

Segundo ele, o resultado de fevereiro mostra a tendência dos meses anteriores, com destaque para o setor de serviços, que gerou 3.978 empregos formais. Indústria (396), comércio (142) e construção civil (139) também registraram bons saldos. Conforme o Caged, o nível de emprego formal variou positivamente (0,35%) e atingiu o total de 1.243.032 empregos com carteira em fevereiro. “Nossa expectativa é que, com a manutenção dos investimentos públicos e uma melhor ambiência para os privados, o Ceará continue numa curva ascendente, para garantir mais oportunidades aos trabalhadores cearenses“, disse o titular.

BRASIL

Em nível nacional, a situação do País acabou prejudicada pela desaceleração econômica e pelo fechamento de vagas no comércio. Segundo o Caged, 241.785 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês, uma queda de 26,4% em relação a fevereiro de 2022. No período, haviam sido criados 328.507 postos de trabalho, nos dados sem ajuste, que não consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, o índice segue tendência positiva em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

No geral, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em fevereiro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 164,2 mil postos, seguido pela construção civil, com 40.380 postos a mais. Em terceiro lugar, vem a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos) com a criação de 22.246 postos de trabalho. O nível de emprego também aumentou na agropecuária, com a abertura de 16.284 postos. Somente o comércio, pressionado pelo fechamento de vagas temporárias típico do início de ano, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 1.325 vagas.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas em todo o Brasil, o mais mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

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