Fortaleza registrou uma relativa estabilidade no preço da cesta básica em julho. Conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital cearense teve variação de 0,05% no período. Situação semelhante foi observada em Salvador (0,03%) e Brasília (0,04%).
No mês de julho, o valor da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais brasileiras pesquisadas. As quedas mais importantes no custo da cesta ocorreram no Recife (-4,58%), em Campo Grande (-4,37%), em João Pessoa (-3,90%) e em Aracaju (-3,51%). A única capital a apresentar alta foi Porto Alegre, com aumento de 0,47%.
Porto Alegre também foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo, com média de R$ 777,16. No Norte e no Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 547,22), João Pessoa (R$ 581,31), no Recife (R$ 592,71) e em Salvador (R$ 596,04).
SITUAÇÃO IDEAL
Com base no valor da cesta mais cara, que no mês de julho foi a de Porto Alegre, o Dieese calculou qual seria o salário mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.528,93 ou 4,95 vezes o valor do mínimo atual (R$ 1.320). As informações são da Agência Brasil.