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15 de janeiro de 2025

Cerca de 570 mil adolescentes tomaram D2 contra covid no Ceará

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Dados da primeira dose contra covid-19 se aproximam da totalidade das doses enviadas: 760.612 adolescentes foram vacinados e 839.662 vacinas, distribuídas

Giovana Brito
ESPECIAL PARA OPINIÃO CE
giovana.brito@opiniaoce.com.br

Jovens cearenses entre 12 e 17 anos começaram a ser vacinados em setembro de 2021 (Foto: Natinho Rodrigues)

A campanha de vacinação no Ceará imunizou 69,13% dos adolescentes de 12 a 17 anos com a segunda dose (D2) vacináveis do Estado contra a covid-19. A expectativa era de que 686.544 jovens tomassem o imunizante – até o momento 569.774 vacinas foram aplicadas.

As informações são da Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado atualizadas até a tarde desta quarta-feira, 11. Os dados da primeira dose (D1) se aproximam da totalidade das doses enviadas: 760.612 adolescentes foram vacinados e 839.662 vacinas, distribuídas. São 92% dessa faixa etária com o primeiro imunizante.

A vacinação de jovens entre 12 e 17 anos teve início em setembro de 2021. No fim de abril, a quarta dose (D4) começou a ser disponibilizada para adolescentes imunossuprimidos no Ceará. Os dados atualizados, entretanto, não foram encontrados na tabela disponibilizada pela Sesa que informa o total de doses aplicadas.

Com a decisão de imunização, todas as pessoas com imunossupressão acima de 12 anos devem receber a dose de reforço contra a doença. Esse novo reforço deve ser feito nos adolescentes exclusivamente com a vacina de RNA mensageiro, da farmacêutica Pfizer, que produz uma resposta imune maior nesta situação, de acordo com o MS.

A vacina extra deve ser aplicada quatro meses após o ciclo vacinal (D3) e pretende reforçar a imunidade em grupos que são mais vulneráveis aos casos graves da covid-19. As pessoas imunossuprimidas fazem parte do grupo contemplado pois possuem algum tipo de deficiência imunológica.

Entre os que estão incluídos nesse grupo estão aqueles que fazem quimioterapia, que fizeram algum tipo de transplante de órgãos ou de células tronco, que vivem com HIV/Aids, que fazem hemodiálise, entre outros.

A imunização segue sendo a principal forma de combate ao novo coronavírus. Do primeiro dia de janeiro deste ano ao fim do dia 10 último, foram registrados 264 mil casos no Ceará, 147 mil apenas em Fortaleza. O número de óbitos se mantém em redução: no mesmo período, foram 1732, segundo o Integra SUS.

Os dados das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) infantis seguem altos. Na plataforma, durante o dia desta quarta, foi registrada ocupação de 96.15% – nas enfermarias, 100%. A D1 foi aplicada em 273.844 crianças. O número representa apenas 30% das crianças que deveriam ter tomado o imunizante, diferente da meta de 904 mil crianças vacinas, como estimava a pasta.

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