O deputado federal Célio Studart (PSD) assumirá, nesta próxima terça-feira, 22, a titularidade da Secretaria da Proteção Animal, um mês após a criação da pasta pelo governador do Ceará Elmano de Freitas (PT). A informação foi passada ao OPINIÃO CE pelo presidente estadual do PSD, Domingos Filho, neste sábado, 19. A indicação do parlamentar, além de reforçar a presença da sigla na base do Governo Elmano na Assembleia Legislativa (Alece), tem como ponto principal o fato de Célio Studart ter a trajetória de luta em defesa da causa animal.
Quando o governador Elmano de Freitas manifestou o desejo de criar a 33ª secretaria de Estado, o secretário da Articulação Política, Waldemir Catanho, e Domingos Filho iniciaram o diálogo para que o deputado federal aceitasse assumir a Secretaria da Proteção Animal.
“O nome do deputado Célio para assumir a pasta da Proteção Animal teve apoio de todos do partido e foi também o primeiro nome pensado pelo governador Elmano“, lembrou Domingos Filho, durante a entrevista que concedeu ao OPINIÃO CE.
RECURSOS
Em 27 de julho deste ano, Elmano de Freitas sancionou a lei de criação da Secretaria da Proteção Animal. Célio Studart não pôde comparecer à solenidade, entretanto foi representado pelo chefe de Gabinete do parlamentar. O deputado assumirá a pasta tendo à disposição R$ 46 milhões. Desse recurso, R$ 3,6 milhões serão gastos, anualmente, com pessoal.
A Secretaria da Proteção Animal contará com 59 cargos comissionados. A pasta terá como atribuições a promoção e fortalecimento da assistência médica-veterinária em todo o Estado, controle populacional na Capital e Interior, castração de cães e gatos em unidades fixas (hospitais, clínicas e congêneres) e móveis. Uma das principais metas será a ampliação do Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Ceará (Uece).
APORTE FINANCEIRO
Uma das primeiras ações de Célio Studart à frente da secretaria será a abertura de edital para possibilitar ajuda financeira aos abrigos, que recolhem e cuidam de animais em situação de rua e abandonados, visto que quase todos, apesar de não abandonarem a causa, enfrentam dificuldades financeiras e sobrevivem de doações da população.