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19 de abril de 2025

Ceará tem saldo positivo de cerca de 12 mil empregos formais em setembro

Dados são do mais atual Caged, que computa a geração de empregos de carteira assinada em todo Brasil. Números foram divulgados nesta quarta-feira, 26
Foto: Natinho Rodrigues

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Pelo oitavo mês consecutivo, o número de contratações com carteira assinada superou o de demissões no Ceará com um saldo de 12.078 novos empregos gerados em setembro. A expansão foi decorrente da relação entre o número de contratações com carteira assinada (50.455), que superou o de demissões (38.377). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP).

No contexto dos dados analisados no referido mês, o nível de emprego formal no Ceará ultrapassou 1 milhão de pessoas com carteira assinada, sendo o total de 1.253.495 empregos formais. O saldo positivo foi puxado principalmente pelo setor de Serviços (5.015), seguido pela Indústria (2.878), comércio (1.770), agropecuária (1.222) e construção (1.193). No acumulado do ano, o saldo entre contratações e desligamentos no mercado de trabalho cearense ficou positivo em 61.790 empregos, mantendo o estado como o segundo maior gerador de postos de trabalho na região Nordeste, em 2021, atrás somente do saldo da Bahia (124.770).

Mercado nacional em queda

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou que o mercado de trabalho brasileiro segue com uma redução no número de trabalhadores ocupados no país por dois meses consecutivos. Foram quase meio milhão de vagas a menos no período avaliado. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostra uma queda no número de pessoas com empregos formais.

A população ocupada passou de 100,439 milhões em junho de 2022 para 99,982 milhões em julho, descendo a 99,947 milhões em agosto. Em dois meses, a queda no número de vagas foi de 0,5%, 492 mil postos de trabalho a menos. A população desocupada também caiu, passando de 9,903 milhões em junho para 9,690 milhões em julho, descendo novamente a 9,251 milhões em agosto. O total de pessoas em busca de emprego diminuiu 6,6% em dois meses, 652 mil desempregados a menos.

A inatividade, todavia, cresceu. Houve um aumento de 2% em agosto em relação a junho, 1,289 milhão de pessoas a mais nessa situação. A população inativa aumentou de 63,063 milhões em junho para 63,681 milhões em julho, alcançando 64,352 milhões em agosto. Na série livre de influências sazonais, a taxa de desemprego recuou pela 15ª vez consecutiva, saindo de 9,0% em junho para 8,8% em julho, caindo a 8,5% em agosto de 2022, o menor patamar desde julho de 2015.

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