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13 de outubro de 2024

Ceará tem mais admissões que demissões pelo 4º mês seguido

Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Estado teve 45.390 novos empregos e 37.918 demissões, o que representa um saldo positivo de 7.472

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Foto: Natinho Rodrigues

Redação OPINIÃO CE
redacao@opiniaoce.com.br

O Ceará registrou saldo positivo na geração de empregos em maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta terça-feira, 28. Conforme a pesquisa, o Estado teve 45.390 novos empregos e 37.918 demissões, o que representa um saldo positivo de 7.472.

Este é o quarto mês seguido que o número de admissões no Ceará é superior ao total de demissões. Em abril deste ano, o saldo foi de 5.260 vagas. Os índices seguem positivos desde fevereiro, quando o saldo era de 7.764 vagas, seguido de março, com 2.127. Janeiro representou o único mês com queda – de 2.624 contratações.

Os dados nacionais também apresentaram melhora. Em maio, foi registrado um saldo de 277.018 novos empregos formais, segundo os dados do Novo Caged.

No último mês, foram contabilizadas 1.960.960 contratações com carteiras assinadas e 1.683.942 desligamentos. Já o total de trabalhadores celetistas, com vínculo formal de trabalho e direitos e deveres regidos pela CLT, apresentou um aumentou 0,67% em relação ao resultado de abril – passando de 41.448.948 para 41.729.858.

Apesar disso, a média nacional de salários pagos em maio sofreu uma baixa, saindo de R$ 1.906,54, em abril, para R$ 1.898,02 – valor R$ 18,05 menor. Já no acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.051.503 empregos, decorrente de 9.693.109 admissões e de 8.641.606 desligamentos (com ajustes até maio de 2022).

CINCO GRANDES
Segundo o levantamento, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados registraram saldos positivos em relação à criação de empregos formais. O setor de serviços voltou a ser destaque, com um saldo de 120.294 postos celetistas.

Em seguida vêm as atividades ligadas ao comércio (+47.557 postos); indústria (+46.975 postos); construção (+35.445 postos) e, por fim, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+26.747 postos).

Todas as cinco regiões brasileiras também tiveram saldo positivo, com destaque para o Centro-Oeste, cujo índice variou 0,94%, com um saldo de 33.978 vagas de emprego formais. Em seguida vêm o Norte (+0,82%, +16.091 postos, respectivamente); Nordeste (+0,73%, +48.847 postos); Sudeste (+0,69%, +147.846 postos) e Sul (+0,33%, +25.585 postos).

No mês, houve 24.094 admissões e 18.284 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, deixando um saldo de 5.810 empregos. Duzentos e oitenta e seis trabalhadores assinaram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por Serviços (+4.505 postos), Indústria geral (+1.117 postos), Construção (+436 postos), Agropecuária (+303 postos) e Comércio (-551 postos).

Também foram registradas 19.530 admissões em regime de tempo parcial e 16.251 desligamentos, gerando saldo de 3.279 empregos, envolvendo 8.904 estabelecimentos contratantes. Cinquenta e nove empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

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