Subiu para 47 o número de casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox) no Ceará, segundo dados extraídos da Plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado, consultados pelo OPINIÃO CE às 16h14 desta quinta-feira, 25. O número representa um aumento de cerca de 62% em relação ao total de casos no início da semana – 29. Entre esta quarta-feira, 24, e a tarde desta quinta-feira, houve aumento de três casos no Ceará, segundo a plataforma.
Ainda conforme o IntegraSUS, o Ceará tem 20 casos “prováveis” e 208 “suspeitos”. Das 496 notificações até o momento, 221 foram descartadas. Dos casos confirmados, 82% ficam localizados em Fortaleza (37). Os demais estão em Maracanaú (2), Caucaia (1), Jijoca de Jericoacoara (1), Pacajus (1), Russas (1) e Sobral (1). Três outros casos são originários de “outros estados”.
- Caso suspeito: quando o indivíduo apresenta lesões na pele sugestivas à doença e/ou proctite e/ou inchaço peniano;
- Caso provável: é um caso suspeito em que não há exame laboratorial ou com resultado inconclusivo, mas que não pode ser descartado em função dos sintomas ou de exposição do paciente à doença.
Segundo o painel da Sesa, todos os 47 pacientes são homens. Destes, 36 apresentam erupções de pele, que é o sintoma mais característico da doença. Outros sintomas mais comuns são febre, adenomegalia ( crescimento de um ou mais linfonodos) e lesão na região genital, além de dor de cabeça. A faixa etária com mais casos confirmados é de 30 a 39 anos, com 22 confirmações; seguida por pessoas de 20 a 29 anos (15 casos), 40 a 49 anos (8 casos) e 10 a 19 anos (2 casos).
Ceará
Nesre mês, a Sesa apresentou um plano de controle da doença no Ceará e anunciou a criação de um Comitê de Operações Especiais (COE) da Monkeypox, que se reunirá semanalmente para discutir ações e estratégias de prevenção e controle da varíola dos macacos.
Também começou a ser disponibilizado, na última sexta-feira, 19, no IntegraSUS, um painel com o cenário da doença – semelhante ao que acontece com a covid-19. A secretária afirmou, ainda, na oportunidade, que não há previsão para chegada da vacina contra a doença, mas que estão monitorando a situação junto ao Ministério da Saúde. “Nós estamos aguardando, não temos prazo ainda, mas aguardamos com muita ansiedade a chegada dessa vacina”, disse Sarah.