O Ceará soma 60 casos confirmados da varíola dos macacos (Monkeypox), segundo a Plataforma IntegraSUS, gerida pela Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado e consultada pelo OPINIÃO CE às 10h12 desta terça-feira, 30. Há exatos cinco dias, em 25 de agosto, o Ceará registrava 47 casos confirmados, todos em homens. A nova atualização do IntegraSUS traz um caso confirmado em paciente do sexo feminino, com idade entre 30 e 39 anos, que apresenta como sintomas dor de cabeça, erupção cutânea e febre.
Além disso, o Estado tem 22 casos classificados como “prováveis” e 239 “suspeitos”. Há cinco dias, eram 20 casos “prováveis” (aumento de 10%) e 208 “suspeitos” (aumento de 14,9%). Das 578 notificações até o momento, 257 foram descartadas. Dos casos confirmados, 76% ficam localizados em Fortaleza (46). Os demais estão em Maracanaú (2), Caucaia (2), Russas (2), Sobral (2), Barbalha (1), Eusébio (1), Itaitinga (1), Jijoca de Jericoacoara (1) e Pacajus (1). Um outro caso é considerado originário de “outros estados”.
- Caso suspeito: quando o indivíduo apresenta lesões na pele sugestivas à doença e/ou proctite e/ou inchaço peniano;
- Caso provável: é um caso suspeito em que não há exame laboratorial ou com resultado inconclusivo, mas que não pode ser descartado em função dos sintomas ou de exposição do paciente à doença.
Do total de casos, 48 apresentam erupções de pele, que é o sintoma mais característico da doença. Outros sintomas mais comuns são febre, adenomegalia ( crescimento de um ou mais linfonodos) e lesão na região genital, além de dor de cabeça. A faixa etária com mais casos confirmados é de 30 a 39 anos, com 27 confirmações; seguida por pessoas de 20 a 29 anos (20 casos), 40 a 49 anos (9 casos) e 10 a 19 anos (2 casos).
Ceará
Neste mês, a Sesa apresentou um plano de controle da doença no Ceará e anunciou a criação de um Comitê de Operações Especiais (COE) da Monkeypox, que se reunirá semanalmente para discutir ações e estratégias de prevenção e controle da varíola dos macacos.
Também começou a ser disponibilizado, na última sexta-feira, 19, no IntegraSUS, um painel com o cenário da doença – semelhante ao que acontece com a covid-19. A secretária afirmou, ainda, na oportunidade, que não há previsão para chegada da vacina contra a doença, mas que estão monitorando a situação junto ao Ministério da Saúde. “Nós estamos aguardando, não temos prazo ainda, mas aguardamos com muita ansiedade a chegada dessa vacina”, disse Sarah.