Nesta segunda-feira, 31, aconteceu a primeira reunião no Palácio da Abolição, em que representantes de secretarias estaduais e instituições parceiras do Comitê Intersetorial de Governança, do Programa Ceará Sem Fome. A equipe discutiu sobre competências, metas e prioridades relacionadas ao programa. A condução do encontro ficou a cargo de Lia de Freitas, primeira-dama do Estado, idealizadora do Ceará Sem Fome e presidente do Comitê.
Lia de Freitas expressou sua satisfação com o resultado da reunião, afirmando: “Foi muito positivo o encontro. Saímos mais animados e com a certeza de que o Ceará Sem Fome é fruto de muitas mãos e muitos esforços. A gente acredita que o quanto antes vamos tirar o nosso povo do mapa da fome”.
O Comitê é composto por 15 secretarias de Estado, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Defesa Civil, Cruz Vermelha, Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará e um representante da sociedade civil. Sua principal função é coordenar ações estruturantes e facilitar a elaboração, monitoramento e avaliação de políticas públicas de combate à fome.
Jade Romero, vice-governadora e secretária das Mulheres, destacou a importância da cooperação para garantir a segurança alimentar e a dignidade humana. Ela enfatizou a relevância do Ceará Sem Fome como política fundamental, especialmente diante do alerta da Organização das Nações Unidas sobre a feminização da fome no pós-pandemia. Para Jade, promover a equidade de gênero é uma forma de combater a desigualdade.
A Secretária de Proteção Social, Onélia Santana, salientou a coerência do Ceará Sem Fome com outras políticas desenvolvidas pela pasta. Ela ressaltou que a fome é uma consequência da desigualdade social, econômica e cultural, e, portanto, é necessário fornecer emprego e renda, permitindo que as pessoas se tornem protagonistas de suas próprias vidas. Onélia também mencionou iniciativas como o Vale Gás Social, que já atende 200 mil famílias, e o Cartão Mais Infância, que beneficia 150 mil famílias.
Por sua vez, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz, voltou o olhar para os cearenses que vivem no campo. Ele reconheceu a grande pobreza ainda presente no meio rural e destacou o objetivo da SDA em permitir que os agricultores que produzem alimentos possam vendê-los ao Ceará Sem Fome. Dessa forma, as pessoas que atualmente recebem auxílio alimentar poderão, no futuro, superar essa condição.
No âmbito do trabalho, o Estado ratifica seu compromisso com a lei sancionada pelo governador Elmano de Freitas em 24 de julho de 2023, que prevê a ampliação das vagas no mercado de trabalho para beneficiários do Bolsa Família e Cadastro Único. Eva Amorim, coordenadora de Economia Popular e Solidária e Arranjos Produtivos Locais da Secretaria de Trabalho, enfatizou a importância de fortalecer essa iniciativa em todas as unidades do IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho). Ela também destacou o estímulo ao empreendedorismo por meio do Ceará Credi, ressaltando que 80% dos beneficiários são pessoas cadastradas no CadÚnico.”