O Ceará encerrou o mês de março com o melhor resultado na geração de postos de trabalho dos últimos cinco anos, conforme publicação do governador Elmano de Freitas (PT). O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No Ceará, foram gerados 6.185 novos empregos com carteira assinada, crescimento de 34,7%, em relação a março de 2023. Houve, ainda, um maior número na geração de postos de trabalho nos setores ligados a serviços, indústria e comércio.
“Em relação a março de 2023, houve crescimento de 34,7%, que representa 1.596 vagas a mais ocupadas. O nosso Estado também apresentou o maior salário de admissão do Nordeste. O trabalho continua para ampliarmos ainda mais as oportunidades para os cearenses, realizando mais investimentos e atraindo mais empresas”, escreveu o governador em suas redes sociais.
Em abril, o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) previu a captação de 5.824 vagas de emprego no Ceará. Desde do dia 1º do mês, foram disponibilizadas 1.990 novas oportunidades de emprego. As oportunidades atendem a diversos setores e ocupações, como teleoperador, costureiro, pedreiro, servente de obras, atendente de lojas, auxiliar de linha de produção, vendedor, entre outras. A relação completa e outras informações estão disponíveis para consulta no portal do IDT.
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BRASIL
O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Conforme o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, esse foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à reportagem da Agência Brasil.
Todas as regiões do País tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, com aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente. Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).