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8 de dezembro de 2024

Ceará registra 27,12% no índice de inadimplência escolar na rede privada em 2023

A taxa de inadimplência vem crescendo no estado do Ceará, chegando a porcentagem de 28,12% de inadimplência em escolas particulares
Foto: Reprodução/Conselho Estadual de Educação

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A taxa de inadimplência na educação privada bateu recorde em 2023 com destaque para o ensino superior, que apresentou média de 29,97%. Na sequência, aparece a educação infantil, com 27,12%, seguida pela educação básica e por cursos técnicos, com 26,53% e 25,90%, respectivamente. Os dados são do levantamento feito pela Linx, empresa do grupo Sponte que trabalha com solução de gestão escolar e é especialista em tecnologia para o varejo. O Ceará apresentou uma taxa de 28,12% de inadimplência em escolas particulares no ano passado. Apesar de ainda elevada, houve uma redução em relação aos anos anteriores.

Em 2022, o Estado figurou com 34,03% de inadimplência, o maior do País, à época. Em 2020, já sob o impacto da pandemia de covid-19, o número foi de 36,69%. Em 2019, o percentual de inadimplência no Ceará era de 27,75%.

No cenário nacional, o Nordeste desponta com a situação mais preocupante. Na região, a taxa saltou de 23,86% em 2022 para 26,03% em 2023, registrando o maior índice do País. A segunda maior porcentagem é na região Centro Oeste, com 24,87%. Em seguida, 23,85% no Norte; 22,27% no Sul e 21,32% no Sudeste. O ensino que contém mais atrasos ou falta de pagamentos foi o superior, que apresentou taxas de 29,97%. Na sequência, aparece a educação infantil, com 27,12%. A educação básica registrou 26,53% e, por fim, os cursos técnicos figuram com 25,90% de inadimplência.

A pesquisa foi realizada com mais de 4 mil escolas da rede privada do Brasil.

INADIMPLÊNCIA

Considerando a educação privada de modo geral, no Brasil, o índice passou de 17,57% para 22,63% entre dezembro de 2019 e dezembro do último ano. Conforme o levantamento, o Acre foi o estado com menor índice de inadimplência (16,63%). Já o Piauí aparece com a maior taxa, chegando a 38,85%. Em São Paulo, o índice foi de 21,08%. Segundo Cristopher Morais, diretor de negócios da Linx Sponte, “no levantamento deste ano, pudemos observar algumas mudanças no mapa da inadimplência. Mesmo com a educação superior se mantendo como o setor mais afetado pela falta de pagamentos, a educação infantil e a educação básica apontaram crescimento do índice, fator que deve alertar gestores e profissionais da área de gestão escolar”.

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