O Ceará, por meio do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Ceará (Coegemas), vai participar de uma força-tarefa nacional para o envio de assistentes sociais ao Rio Grande do Sul, que vem passando por calamidade devido às chuvas que inundaram cidades do estado. A ação, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), vai ser composta majoritariamente por profissionais nordestinos. Destes, 50% – um total de 23 – virão do Ceará.
A força-tarefa, criada pela situação de calamidade e pelo estado de emergência, é uma iniciativa cujo objetivo é reforçar, facilitar e agilizar a demanda extra pelo Cadastro Único para Programas Sociais. Do Ceará, nove municípios irão enviar profissionais. Confira quais são e quantos assistentes cada um enviará:
- Juazeiro do Norte: 8;
- Reriutaba: 4;
- Crato: 2;
- Maracanaú: 2;
- Quixadá: 2;
- Pires Ferreira: 2;
- Cedro: 1;
- Pentecoste: 1;
- São Benedito: 1.
Os profissionais serão enviados para reforçar as equipes em diversos municípios, incluindo Canoas, Pelotas, Porto Alegre, Alvorada, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Eldorado do Sul. A presidente do Coegemas, Luciana Vieira, expressou sua gratidão aos municípios parceiros: “O Nordeste tem muita força graças aos gestores municipais, especialmente do Ceará, que abraçaram a ideia e que, com suas equipes, transformam o Sistema Único de Assistência Social em uma política robusta que transforma a realidade de milhares de pessoas em todo o Brasil”, disse.
“O Coegemas Ceará, dessa forma, reafirma sua missão de fortalecer a política de Assistência Social nos municípios, consolidando um sistema de atuação descentralizado e participativo”, completou.
A presidente aproveitou a oportunidade para pedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 383/2017, que visa garantir no mínimo 1% da receita corrente líquida para a assistência social. Na Câmara dos Deputados, a PEC é relatada pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE). “Muitos municípios não têm condições de manter o básico em assistência social, principalmente após a pandemia”, destacou Luciana.