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7 de dezembro de 2024

Ceará participa de força-tarefa para envio de assistentes sociais ao RS

Nove municípios participarão da ação, enviando um total de 23 profissionais para o estado gaúcho
Foto: Maurício Tonetto/Secom

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O Ceará, por meio do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Ceará (Coegemas), vai participar de uma força-tarefa nacional para o envio de assistentes sociais ao Rio Grande do Sul, que vem passando por calamidade devido às chuvas que inundaram cidades do estado. A ação, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), vai ser composta majoritariamente por profissionais nordestinos. Destes, 50% – um total de 23 – virão do Ceará.

A força-tarefa, criada pela situação de calamidade e pelo estado de emergência, é uma iniciativa cujo objetivo é reforçar, facilitar e agilizar a demanda extra pelo Cadastro Único para Programas Sociais. Do Ceará, nove municípios irão enviar profissionais. Confira quais são e quantos assistentes cada um enviará:

  • Juazeiro do Norte: 8;
  • Reriutaba: 4;
  • Crato: 2;
  • Maracanaú: 2;
  • Quixadá: 2;
  • Pires Ferreira: 2;
  • Cedro: 1;
  • Pentecoste: 1;
  • São Benedito: 1.

Os profissionais serão enviados para reforçar as equipes em diversos municípios, incluindo Canoas, Pelotas, Porto Alegre, Alvorada, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Eldorado do Sul. A presidente do Coegemas, Luciana Vieira, expressou sua gratidão aos municípios parceiros: “O Nordeste tem muita força graças aos gestores municipais, especialmente do Ceará, que abraçaram a ideia e que, com suas equipes, transformam o Sistema Único de Assistência Social em uma política robusta que transforma a realidade de milhares de pessoas em todo o Brasil”, disse.

“O Coegemas Ceará, dessa forma, reafirma sua missão de fortalecer a política de Assistência Social nos municípios, consolidando um sistema de atuação descentralizado e participativo”, completou.

A presidente aproveitou a oportunidade para pedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 383/2017, que visa garantir no mínimo 1% da receita corrente líquida para a assistência social. Na Câmara dos Deputados, a PEC é relatada pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE). “Muitos municípios não têm condições de manter o básico em assistência social, principalmente após a pandemia”, destacou Luciana.

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