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19 de maio de 2025

Ceará notifica novo caso suspeito de “varíola dos macacos”

Nesta terça-feira, 7, a Sesa informou que o primeiro caso suspeito, de um paciente residente em Fortaleza, foi descartado.
Foto: Reprodução/Internet

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A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, na manhã desta quarta-feira, 7, que recebeu uma nova notificação de caso suspeito de Monkeypox (varíola dos macacos). Trata-se de uma pessoa atendida no município de Pacatuba e residente em Maracanaú, na Grande Fortaleza. Segundo a Pasta, a notificação aconteceu na noite desta terça-feira, 6. No mesmo dia, a Sesa informou que o primeiro caso suspeito, de um paciente residente em Fortaleza, foi descartado após investigação epidemiológica e laboratorial.

“Este caso segue em investigação epidemiológica. Foram aplicadas todas as medidas recomendadas, como isolamento domiciliar, busca de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento”, frisou nota da Sesa.

Ainda conforme a Secretaria, após investigação epidemiológica do caso, “não foi identificado nenhum deslocamento para áreas em que foram confirmados casos e nem contato com pessoas com a doença”. Ainda assim, a vigilância em saúde da Sesa segue monitorando o caso. Segundo o Ministério da Saúde, são 8 casos suspeitos da doença no Brasil. Ao todo, seis estados investigam possíveis infectados, mas ainda não há casos confirmados no país. Confira nota na íntegra.

Surto de casos

A chamada varíola dos macacos entrou no radar dos cientistas depois de surtos da doença na Europa, América do Norte e na Austrália. No Brasil, a “suspeita mais provável”, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é do caso monitorado no Rio Grande do Sul. O paciente viajou a Portugal, onde já há cerca de 150 infectados. “Já houve outros registros fora da África e isso não causou pandemia, até porque a letalidade é baixa e a transmissão não é como a covid-19”, disse o ministro Queiroga, nesta segunda-feira, 6.

No último dia 23 de maio, o Ministério da Saúde estabeleceu uma Sala de Situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no País. Segundo a Pasta, a medida objetiva elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença. A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos.

Principais sintomas:

  • Febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares;
  • Geralmente, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem lesões na pele, chamadas de “exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas)”;
  • As lesões aparecem inicialmente na face e vão se espalhando para outras partes do corpo;
  • As lesões são acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por calombos;
  • Esses ferimentos podem evoluir para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando o processo de cicatrização.

Diagnóstico:

  • O diagnóstico clínico se baseia em sinais, sintomas e histórico do paciente. A doença pode ser facilmente confundida com outras condições, como catapora;
  • O diagnóstico definitivo vem do teste de laboratório específico. O PCR detecta o vírus nas lesões de pele.

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