O Ceará foi julgado pela Quinta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta sexta-feira, 28, e condenado a uma pena de seis jogos com portões fechados em competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de pagamento de multa de R$ 100 mil. O time também precisará jogar a 100 quilômetros de distância da Capital cearense, exceto contra o Fluminense, em jogo válido na segunda-feira, 31.
A principal preocupação do Alvinegro era, no entanto, uma possível perda de pontos no jogo interrompido contra o Cuiabá após o início da briga nas arquibancadas e invasão ao gramado. No plenário, a proposta, do artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, foi rejeitada. Ao todo, a equipe respondeu a três artigos: 205, 211 e 213. Na decisão, o voto de minerva foi dado pelo presidente da 5ª comissão disciplinar do STJD, Otacílio Soares de Araújo Neto, que acompanhou a relatoria e não aplicou o artigo 205 ao Ceará.
Na decisão, ele disse não se sentir ‘confortável’ para aplicar a medida. Ao todo, o placar saiu 3 a 2 para a não punião.
Confusão
Em confronto direto na briga contra o rebaixamento diante do Cuiabá, no último dia 16, a Arena Castelão foi alvo de ações de vândalos na torcida alvinegra. Após confusão generalizada, a Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv) convocou uma reunião para esta segunda-feira com representantes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Federação Cearense de Futebol (FCF). O objetivo é indentificar e punir os autores dos atos de vandalismo ocorridos durante partida.
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Em nota divulgada à imprensa na noite deste domingo, a Sejuv lamentou e repudiou os atos de violência registrados na partida entre Ceará e Cuiabá. Já a Secretaria da Segurança Pública informou que as Forças de Segurança autaram para conter a invasão. Por conta da confusão, a partida foi encerrada antes dos 90 minutos por “insegurança”. O confronto entre Ceará e Cuiabá, times que estão em situação delicada no campeonato, terminou empatado em 1 a 1.
