O Ceará fechou o mês de dezembro com um saldo de 7.004 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado nesta terça-feira, 31, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo do mês passado foi resultado de 30.527 contratações e 37.531 desligamentos, que representa uma variação relativa de 0,55%.
Para o período, o Estado apresentou a terceira maior baixa de empregos formais do Nordeste, atrás apenas da Bahia (-16.349) e de Pernambuco (-9.386).
Apesar da queda no último mês de 2022, no acumulado do ano, houve um saldo positivo de 67.011 empregos formais – 541.061 admissões e 474.050 desligamentos. Em novembro, o Ceará havia registrado a segunda maior geração de empregos formais da região. Com saldo positivo de 6.166 novos postos de trabalho, o Estado ficou atrás apenas de Pernambuco, que teve 8.386 empregos gerados no período. O número elevado se deve, principalmente, ao aquecimento do comércio e dos eventos de final de ano.
Os dados do Caged são provenientes da relação entre o número de contratações com carteira assinada e demissões.
Confira o número de contratações e demissões por estado:
- Maranhão: 14.905 contratações e 19.779 desligamentos (-4.874);
- Piauí: 7.800 contratações e 11.702 desligamentos (-3.902);
- Ceará: 30.527 contratações e 37.531 desligamentos (-7.004);
- Rio Grande do Norte: 12.881 contratações e 15.846 desligamentos (-2.965);
- Paraíba: 12.046 contratações e 14.390 desligamentos (-2.344);
- Pernambuco: 34.590 contratações e 43.976 desligamentos (-9.386);
- Alagoas: 9.874 contratações e 13.785 desligamentos (-3.911);
- Sergipe: 7.176 contratações e 8.459 desligamentos (-1.283);
- Bahia: 54.442 contratações e 70.791 desligamentos (-16.349);
Brasil
No cenário nacional, o País fechou o mês de dezembro com saldo negativo de 431.011 empregos formais, fruto de 1.382.923 milhões de contratações frente a 1.813.934 desligamentos. No acumulado do ano, houve saldo de 2.037.982 empregos, decorrente de 22.648.395 admissões e de 20.610.413 desligamentos.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 0,93%. Os números mostram que, em dezembro, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo negativo.
O setor de serviços teve a maior perda, com redução de 188.064 postos. Na sequência, vem o setor da indústria geral, com menos 114.246 postos, com a maior queda na indústria de transformação (-112.992 postos). A construção ficou com saldo negativo de 74.505 postos, a agropecuária, com menos 36.921 postos e o comércio, com 17.275 postos a menos.