Objetivo de parceria assinada com SGB-CPRM, aponta gestão estadual, é desenvolver setor geoeconômico local e consolidar atuação do Ceará no setor mineral
Redação OPINIÃO CE
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Com olhos voltados a levantamentos em banco de dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e pesquisas em empresas públicas e privadas que possam apoiar a construção de um panorama da mineração cearense, o Ceará vai tocar ações vinculadas ao acordo de cooperação assinado com o SGB, na última sexta-feira, 6.
O objetivo, aponta a gestão estadual, é desenvolver o setor geoeconômico local e consolidar a atuação do Ceará no setor mineral. A iniciativa compõe o projeto Estudo Geoeconômico do Estado do Ceará, que irá promover – por meio da catalogação de informações de caráter técnico-científicos – a análise das potencialidades do setor.
A previsão de duração é de 12 meses, período no qual se planeja identificar depósitos minerais em diversas regiões cearenses. Participaram da assinatura do ato a governadora do Ceará, Izolda Cela; o diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil, Esteves Colnago; o diretor de Geologia e Recursos Minerais, Marcio Remédio; e o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior. Também participaram o deputado federal Mauro Filho; o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Francisco Rabelo; e Roseane Medeiros, secretária executiva da Indústria da Sedet.
“Com esse Acordo de Cooperação, acredito que deveremos ter um maior interesse de diversas áreas, que poderá gerar para o nosso Estado mais desenvolvimento para nossa economia”, afirmou a governadora. A primeira etapa do plano, que deve durar seis meses – ainda conforme a gestão, será destinada ao levantamento dos dados.
Nos seis meses seguintes, será elaborado o informe técnico com todos os dados catalogados na primeira parte do projeto. “De posse desse estudo geológico, nós vamos aprofundar esse trabalho com a validação quantitativa desses potenciais minerais no Ceará, isso definirá volumes e regiões beneficiadas, e que nos permite abrir uma fronteira nova, que é a mineração privada”, disse Maia.
O gestor define a iniciativa como “uma grande oportunidade de que, com os indicativos do Governo do Ceará, as empresas possam transformar tudo isso em projetos, o que nos leva a geração de emprego e renda em nosso Estado.”
As cidades para onde já estão apontadas ações são Piquet Carneiro, Solonópole, Canindé e Itapiuna; pesquisas sobre granulados marinhos; e os incentivos ao já mencionado setor de pedras ornamentais, com um potencial para diversos depósitos do mineral”, explicou o diretor de Geologia e Recursos Minerais, Marcio Remédio.
“A nossa pesquisa é técnica. Buscamos identificar oportunidades de ocorrência de urânio e outros minerais no Ceará, como o fosfato em Santa Quitéria. Temos um projeto avançado na extração do Lítio, em Solonópole […] pesquisas sobre granulados marinhos; e os incentivos ao já mencionado setor de pedras ornamentais, com um potencial para diversos depósitos do mineral”, declarou o diretor de Geologia e Recursos Minerais, Marcio Remédio.