Chegou a hora. O Brasil vai às urnas. A eleição geral de 2022 tem algo histórico, além do próprio pleito. Pela primeira vez, um ex-presidente enfrenta um presidente que está no cargo. Revivendo os anos 50 e o começo da década de 60, temos de volta os líderes populares. Bolsonaro e Lula mobilizaram o Brasil. Outro fato inédito: um ex-presidente saiu da cadeia e pode ser eleito.

A disputa eleitoral entre Lula e Bolsonaro está sendo comparada à rivalidade de um Fla-Flu, clássico do futebol brasileiro, ou a um jogo entre Corinthians e Palmeiras, em final de Paulistão. A verdade é que dois líderes populares estão disputando voto a voto uma campanha que vai entrar na história como a mais complexa e de maior campanha de rua.

O tema corrupção terminou sendo o mais importante nos debates, tirando do eleitor a possibilidade de conhecer propostas para melhorar a vida do povo brasileiro. Por enquanto, a campanha já tem vencedores: os empresários que financiaram a construção da polarização entre Lula e Bolsonaro, direita e esquerda. A eleição deste ano traz um componente: se Camilo eleger Elmano, conquistando ainda a maior votação da história para o Senado, vai se tornar o líder político do Ceará.

Prováveis eleitos para a Câmara Federal

Para a Câmara dos Deputados, o ambiente da campanha tem 40 fortes candidatos às 22 vagas. O PL, partido do presidente Bolsonaro, vive no Ceará grande competição para conquista de cinco vagas. Os eleitos devem ser André Fernandes, Júnior Mano, Matheus Noronha e Dr. Jaziel. A última vaga é disputada por Yuri do Paredão, Priscila Costa, Mayra Pinheiro, Delegado Cavalcante, Tadeu Oliveira, Coronel Aginaldo e Gorete Pereira. No PDT, o maior partido do Ceará se discute a repetição ou não do resultado de 2018, quando o partido elegeu seis deputados federais. Idilvan Alencar, Robério Monteiro, Mauro Filho, André Figueiredo, Eduardo Bismarck e Leônidas Cristino querem retornar. O partido corre o risco de perder uma vaga. O PT deve eleger seus atuais deputados federais.

Luizianne Lins, Zé Guimarães e José Airton são os puxadores de votos. MDB, PP e PSB, devem conquistar uma vaga. A outra metade das vagas vai ficar com o União Brasil. As mulheres terão as suas. Dayanne do Capitão e Fernanda Pessoa se elegem. Heitor Freire, Danilo Forte e Vaidon Oliveira completam o quadro. O PSD tem possiblidade de eleger quatro deputados. São eles: Domingos Neto, Naumi Amorim, Luiz Gastão e Célio Studart ou Eliane Braz.