O deputado estadual e um dos principais defensores do bolsonarismo na Assembleia Legislativa, deputado Delegado Cavalcante, anunciou sua desfiliação do PTB e renúncia da presidência estadual da sigla. O comunicado foi feito ontem (13), pelas redes sociais, onde Cavalcante diz não compactuar “com mudança repentina desconfortável na executiva nacional do partido”. O deputado criticou, ainda, o nome do novo presidente nacional do PTB, Marcus Vinicius, que já foi preso na operação Lava-Jato.
“Minha decisão se dá por que não compactuo com mudança repentina desconfortável na executiva nacional do partido, a qual rompeu com o compromisso de renovação por parte do seu estatuto, trazendo instabilidade jurídica e incertezas políticas para o corrente ano. Não tem como eu permanecer em um partido cujo novo presidente já foi preso na LavaJato [sic]. Marcus Vinicius, usava até pouco tempo, o nome político “Marcus Vinicius Neskau”, que por decisão do ministro Faccin, o reconheceu como novo presidente do PTB Nacional”, diz, em nota.
Segundo o parlamentar, Marcus Vinícius foi preso no âmbito da operação Furna da Onça, desdobramento da Lava-Jato que focou no suposto pagamento de propina a parlamentares do Rio de Janeiro. “As disputas jurídicas pelo comando nacional do partido, levaram o grupo político por mim liderado a decidir que o melhor caminho é direcionarmos a atenção e os nossos esforços integralmente ao povo do Ceará, que já trava as suas disputas diárias por melhores condições de vida […] e não perder tempo brigando por partido”, afirma Cavalcante.
“Por fim, me solidarizo com a verdadeira presidente do PTB Graziela Nienove. Infelizmente as artimanhas da politicagem a tirou do comando nacional do partido. Acreditamos que à Justiça um dia será restabelecida”, finaliza.