Kelly Hekally
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Em uma semana, o Ceará registrou aumento acima de 100% de novos casos confirmados da monkeypox. As investigações e atualizações estão a cargo da Secretaria de Saúde (Sesa) do Estado e são publicadas todas as sextas-feiras. Entre os dias 12 e 19 deste mês, os registros de pacientes com a doença foram de 14 a 29.
No período que vai de 17 a 19 últimos, o crescimento foi de seis casos. A monkeypox, que já teve mais de 3.400 casos confirmados no Brasil, vem sendo alvo de preocupação por parte das autoridades sanitárias nacionais. No Ceará, os pacientes são todos homens. Em Fortaleza, estão concentrados 25 casos confirmados, e a doença está em transmissão comunitária.
Caucaia, Sobral, Russas e Jijoca de Jericoacoara possuem um caso em cada município. Também no dia 19, a Sesa realizou coletiva de imprensa para anunciar as estratégias da pasta para conter o avanço da monkeypox, entre elas um Comitê de Operações Especiais (COE).
No evento, a pasta informou que, desde maio último, 358 casos foram notificados, com pelo menos 155 descartados e 174 em análise. A faixa etária mais atingida pela doença no Estado é entre 30 e 39 anos (16 casos). Os registros de notificações são de pessoas entre 18 e 43 anos.
EVITAR A DOENÇA
O primeiro passo é evitar contato próximo com pessoas suspeitas ou confirmadas com a monkeypox. O segundo é higienizar sempre e muito bem as mãos. O terceiro é não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas e roupas de cama, podendo esses itens serem reutilizados após higienização por detergente comum.
Ao OPINIÃO CE durante a coletiva, a secretária de Vigilância da Sesa, Sarah Mendes, não definiu prazo para a chegada de doses de vacinas, mas afirmou que a pasta está monitorando a situação. “Não temos prazo ainda, mas estamos aguardando com muita ansiedade a chegada.”
Sobre qual seria o imunizante aplicado na população, a gestora respondeu que “estamos vendo nos Estados Unidos. Os estudos mostram que é uma vacina muito parecida com a vacina da varíola.” (Colaborou Caio Salgueiro/Especial para OPINIÃO CE)
