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18 de setembro de 2024

Camilo volta a negar “promessa” de ganhar ministério de Lula: “nunca fui convidado”

"Conheço o estilo do presidente Lula e ele jamais iria fazer qualquer convite sem ter sido eleito", frisou o ex-governador do Ceará e candidato ao Senado Federal pelo Partido dos Trabalhadores
Convenção do PT em Fortaleza oficializou candidatura de Elmano ao Governo do Estado, e Camilo, ao Senado, além de contar com a presença de Lula, candidato a Presidência. Foto: Natinho Rodrigues

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O ex-governador do Ceará e candidato ao Senado Federal, Camilo Santana (PT), negou, em sabatina realizada nesta segunda-feira, 29, que tenha recebido um suposto convite do ex-presidente Lula (PT) para assumir algum ministério em caso de vitória do petista nas eleições presidenciais deste ano. A informação de que Camilo teria esta promessa foi divulgada semanas antes pelo ex-aliado, Ciro Gomes (PDT), que se disse “traído” pelo ex-gestor cearense.

“Nunca fui convidado para nenhum ministério. Conheço o estilo do presidente Lula e ele jamais iria fazer qualquer convite sem ter sido eleito”, frisou Camilo, em entrevista ao Sistema Verdes Mares.

Ainda conforme o petista, a informação não passou de “especulação”. “Não é verdade, foram mentiras que foram criadas. Nunca recebi nenhum convite”, afirmou, ao ser questionado sobre a fala do ex-aliado. Ciro disse, na oportunidade, que a suposta promessa de Lula direcionada a Camilo foi o motivo do rompimento da parceria que já durava 16 anos entre PT e PDT no Ceará – siglas que seguiram rumos diferentes para o pleito em 2022.

Ciro Gomes

Em julho último, em entrevista ao site Poder 360, o pedetista afirmou que Lula prometeu um ministério a Camilo Santana com o objetivo de o afastar da aliança com o PDT. Publicamente, no entanto, as lideranças petistas afirmaram que o rompimento se deu pela escolha de Roberto Cláudio (PDT) em detrimento da governadora Izolda Cela (sem partido).

“Para minha surpresa, o Lula foi ao Ceará e convidou o Camilo Santana para ser ministro. A partir daí, tudo mudou. Nós nunca mais tivemos condições leais de conversar. Se instalou um ambiente de intriga, de prepotência, de vaidade, de recados grosseiros pelos jornais”, disse Ciro Gomes, na ocasião.

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