O ex-governador Camilo Santana (PT) e outrous 26 senadores eleitos em outubro de 2022 tomaram posse nesta quarta-feira, 1º, no Plenário do Senado Federal. Eles representam um terço da composição da Casa e terão oito anos de mandato. Os quatro primeiros anos se referem à 57ª legislatura do Senado (2023-2027). Os trabalhos são comandados pelo presidente Rodrigo Pacheco (PSD), que tenta reeleição.
Pacheco tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Seu principal concorrente é o ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN). O senador cearense Eduardo Girão (Podemos) também chegou a lançar candidatura própria, mas desistiu de última hora para apoiar Marinho.
Após a execução do Hino Nacional, o senador mais idoso entre os eleitos, Otto Alencar (PSD-BA), leu o juramento de posse em nome de todos os parlamentares. “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil“, declarou Otto, que foi reeleito em 2022.
Em seguida, Camilo e cada um dos outros 26 senadores foram chamados a prestar o juramento e a repetir: “Assim o prometo”. Alguns aproveitaram para agradecer aos seus eleitores e às suas famílias.
A reunião durou menos de 20 minutos. Além de familiares e convidados dos novos senadores, representantes dos Três Poderes acompanharam a solenidade, entre eles, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; a ministra do Planejamento, Simone Tebet; e Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, que se licenciou temporariamente do cargo para tomar posse como deputado federal também nesta quarta-feira.
Composição
O Senado é composto por 81 parlamentares. Cada Estado têm três representantes na Casa. Além de Camilo, exercem mandatos Eduardo Girão e o senador Cid Gomes (PDT). As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços). Como Camilo deverá voltar ao Ministério da Educação, ficará no cargo a 1ª suplente, a ex-deputada Augusta Brito (PT).
Mais cedo, os 513 deputados federais eleitos em outubro também tomaram posse.