Os candidatos ao Senado Camilo Santana (PT) e Kamila Cardoso (Avante) fizeram os registros das suas candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e fecharam o grupo de postulantes à Casa Alta pelo Ceará cadastrados. Além deles, há Amarílio Macêdo (PSDB), Carlos Silva (PSTU) e Paulo Anacé (Psol).
O ex-governador tem como suplentes a deputada Augusta Brito (PT) e a sua ex-secretária Janaina Farias (PT). Já Kamila tem Pastor Paixão (Avante) e Gelson Ferraz.
O primeiro compõe coligação com a Federação PT/PC do B/PV, a Psol/Rede, além de MDB, PRTB, Solidariedade, PP e Pros, apoiando Elmano Freitas (PT) e Jade Romero (MDB) ao governo local. A segunda, por sua vez, está do lado de Capitão Wagner (UB) e Raimundo Gomes de Matos (PL) na disputa, contando, também, com a aliança de PTB, Republicanos, Pros e Podemos.
Coligação com o Pros
A questão da composição de aliança com o Pros ainda é um impasse no Ceará pelos imbróglios jurídicos que enfrenta a nível nacional. Em pouco mais de uma semana, três decisões judiciais mexeram nos comandos da legenda. No dia 1º, Marcus Holanda foi destituído da presidência nacional do Pros por liminar, que deu o cargo a Eurípedes Júnior. Com isso, Adilson Pinho deu lugar a Otoni Lopes de Oliveira Neto, sobrinho do ex-senador Eunício Oliveira (MDB).
A mudança fez com o partido apoiasse o PT ao Planalto e ao governo cearense. Contudo, no dia 3, a decisão foi anulada, e Marcus Holanda e Adilson Pinho voltaram aos seus respectivos diretórios, com o direcionamento de compor coligação com o bloco de Capitão Wagner.
Uma nova reviravolta aconteceu na quarta, 10, quando o pleno do TSE confirmou a liminar de Ricardo Lewandowski e devolveu a direção nacional a Eurípedes Jr. Assim, o partido voltou ao palanque petista.