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18 de setembro de 2024

Camilo e Elmano se manifestam sobre ataques em Brasília e cobram ‘resposta dura e imediata’

Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF)
Camilo Santana, Lula e Elmano de Freitas

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O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), classificou como “gravíssimos” os ataques golpistas ocorridos neste domingo, 8, em Brasília. Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). “Um inaceitável atentado à nossa Democracia, que merece resposta dura e imediata contra todos os envolvidos”, escreveu Camilo em suas redes sociais.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), também se manifestou, cobrando “que esses criminosos sejam identificados e duramente punidos”.

“Inaceitáveis as invasões ao Palácio do Planalto, Congresso e STF na tarde deste domingo, em Brasília, por grupos de extrema-direita que se recusam a aceitar a decisão da maioria do povo brasileiro. Atos terroristas para intimidar nossa democracia e tentar um golpe de Estado. O Brasil não vai permitir! Que esses criminosos sejam identificados e duramente punidos.”

Em imagens que circulam na internet é possível ver os extremistas ocupando a rampa do Congresso e soltando fogos. Eles conseguiram romper a barreira formada por policiais militares.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que as forças de segurança estão agindo e que o governo do Distrito Federal prometeu reforços. “Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer”, garantiu Dino, que disse que está no Ministério da Justiça neste momento.

Mais cedo, o então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse que determinou ao setor de operações da pasta “providências imediatas” para restabelecer a ordem em Brasília. “Determinei ao setor de operações da SSPDF, providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”, informou, pelo Twitter. Pouco depois, ele foi exonerado do cargo.

Pacheco e Lira

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, disse repudiar “veementemente esses atos antidemocráticos”, que, segundo ele, deverão “sofrer o rigor da lei com urgência”. A Polícia Legislativa também está no local, na tentativa de conter a invasão, segundo a Agência Brasil. “Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente“, disse Pacheco.

“O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação“, finalizou o presidente do Congresso.

O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, também publicou em suas redes sociais que o Congresso “nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo.” Na postagem, Lira diz que os responsáveis que “romoveram e acorbetaram esse ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei”. “A democracia pressupõe alternância de poder, divergências de pontos de vista, mas não admite as cenas deprimentes que o Brasil é supreendido nesse momento. Agiremos com rigor para preservar a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição”, escreveu Lira.

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