Afala proferida pelo Ministro que “compôs” a primeira estrofe de um hino partidário, o “Perdeu Mané”, o Barroso, que segundo o jornalista Cláudio Humberto, ele condena ida do ministro a evento da União Nacional dos Estudantes e relembra que magistrado será o próximo presidente do Supremo Tribunal Federal ao declarar de forma explícita ser um dos responsáveis por derrotar o bolsonarismo.
Não bastasse o “perdeu mané!” essa incontinência verbal de um membro da corte, que devia prezar, no mínimo pela isenção quando o assunto fosse o fiel dessa balança sensível que definiu o antes, o durante o terremoto de emoções partidárias e esse rescaldado interminável. Pela quantidade de citações diárias, até parece que o Bolsonaro continua na disputa pela presidência da república, já devidamente consumada e com o vencedor entronizado, viajando e verbalizando lépido e fagueiro pelai.
Ao que tudo indica, citações diárias, ao menor sinal de que o soldado ainda respira, as ventas raivosas se alargam e a galera desce a ripa. Enquanto o ex-presidente não virar pó para a galera que ainda não recebeu a tal da picanha, não haverá sossego no noticiário, com lado e como se não bastasse, até mesmo as ditas bocas de veludo dizem impropério, condenados por um mínimo de sensatez, resvalam na maionese e rascam “vencemos o bolsonarismo!”
Ora, valham-nos mínimos resquícios de bons modos! Considere-se o universo do bolsonarismo algo em torno da metade dos eleitores votantes, isso significa dizer que o Ministro Barroso o venceu? Diz aí, Mané, ou descobriu-se nu na bobagem perigosa que declarou? A desculpa de certo pássaro é… deixa para lá. Não colou, Mané, a desculpa de que venceu os radicais. E você, Mané, não se perdeu e arrastou seus colegas de toga?
Pegou mal, Mané, muito mal! O pior é que tudo ficará por isso mesmo, mas para foi o resto de credibilidade de uma corte que deveria primar pela isonomia de valores dos contendores? Quero exagerar na explicação: até que se prove o oposto, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva ganhou as eleições e não merece continuar sendo chamado de ladrão por onde passa. Não é justo. Cala a boca, Mané!