Os caçadores, atiradores e colecionadores registrados, denominados de CACs, geraram grande polêmica nos últimos dias em todo o Brasil, onde várias acusações pesam contra eles, umas até muito graves, como a de beneficiarem milícias e traficantes, desviando, pois, o sentido da criação desse grupo.

A acusação veiculada na imprensa afirma em apertada síntese que alguns são armeiros de facções do tráfico e atuam como fornecedores de armas e munição para assaltos a bancos e sequestros.

– De acordo com a reportagem, há processos em que 25 CACs foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados brasileiros.

Atiradores desportistas têm direito ao porte de trânsito, que seria portar a arma para o estande de tiro, porém, de há muito ainda sem amparo legal vem ocorrendo uma extensão dessa garantia, onde a chamada bancada da bala no Congresso Nacional, que são parlamentares na maioria policiais civis, militares e da reserva do Exército, querem aprovar mais flexibilização aos armamentistas em detrimento do Estatuto do Desarmamento em vigor.

No ano de 2003, o Governo Federal estabeleceu uma política de controle de armas com o objetivo de reduzir a sua circulação e estabelecer penas mais rigorosas para os crimes de porte ilegal e contrabando, criando assim a Lei 10.826/03.

Na atualidade, o tema voltou a fortes discussões acerca de quem pode ou não possuir armas de fogo, aliás, quem pode usá-las cotidianamente sem serem admoestados pela polícia e\ou receberem o famoso “teje-preso”.

Mesmo diante da pandemia global que nos envolve e da luta pelo direito inalienável à vida, esse tema no Brasil, ou seja, maior liberação de armas à população continua sendo defendido pelo presidente da República, seus filhos e simpatizantes.

Afinal, o que leva pessoas que se dizem do bem, gostarem tanto de armas e defender o seu uso sem demonstrar qualquer necessidade, já que esse instrumento só serve para um objetivo: roubar vidas!

O que vale mesmo é a luta das ideais.