Dois homens, Rogério da Silva Mendonça, o “Tatu”, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, o “Deisinho”, de 34 anos, seguem foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, desde o último dia 14 de fevereiro. A fuga, primeira da história do sistema penitenciário federal, tem envolvido agentes da Polícia Federal (PF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). Os gastos operacionais com a tentativa de captura, de acordo com levantamento da Globonews, já ultrapassaram a casa de R$ 2 milhões.
Conforme o levantamento, o gasto foi de R$ 497.812 com a PF, R$ 372.218,62 com a Senappen e R$ 1.245.549 com a FNSP. Os valores incluem diárias, passagens, frota e combustíveis, e não consideram o salário dos agentes ou custos de alimentação.
LEMBRE O CASO
Na ocasião, dois presos integrantes de facção criminosa fugiram da penitenciária. Os dois presos foram transferidos do Acre ao presídio potiguar após se envolverem em uma rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco-AC. A revolta resultou na morte de cinco detentos, sendo três deles decapitados.
O município de Mossoró faz limite com o Ceará, estando a Penitenciária localizada a cerca de 30,8 km do território cearense. Não à toa, a Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) reforçou os trabalhos policiais no limite estadual. À época, em nota enviada ao OPINIÃO CE, a pasta afirmou que foram realizados levantamentos de equipes de inteligência do órgão e das demais entidades vinculadas para poder auxiliar nos trabalhos desenvolvidos pelo Executivo de RN.
Leia mais | Lewandowski vai a Mossoró acompanhar busca por fugitivos de presídio
Leia mais | Três suspeitos por ajudar fugitivos de Mossoró são presos no Ceará
Na última quinta-feira (28), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou que os 500 homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) deixaram de atuar nas buscas aos dois.