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16 de fevereiro de 2025

Brasil tem mais de 200 casos confirmados de “varíola dos macacos”; Ceará registra duas confirmações

A Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará confirmou o segundo caso da doença no último dia 3.
Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco — Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP

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O Brasil já soma 219 casos confirmados da chamada varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, são 218 casos confirmados da doença. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou mais uma pessoa com confirmação para a enfermidade. Conforme a Pasta federal, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece justamente o Rio de Janeiro, com 34 confirmações.

A pasta informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (3), Rio Grande do Sul (3), Ceará (2), Rio Grande do Norte (2), Goiás (2) e Distrito Federal (1).

Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará confirmou o segundo caso da doença no último dia 3. Trata-se de um homem de 43 anos morador do município de Russas, no interior do Estado. Conforme a Pasta, o paciente está em isolamento. O diagnóstico saiu no sábado, 2, três dias após a primeira confirmação, de um homem de 35 anos, morador de Fortaleza que esteve no Rio de Janeiro e em São Paulo. Conforme o último boletim divulgado pela Sesa, o Ceará tem outros oito casos suspeitos em investigação.

  • Fortaleza (6)
  • Juazeiro do Norte (1)
  • Guaramiranga (1)

“Em todas as notificações foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento”, pontua a Sesa.

Transmissão

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Ainda não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões.

O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade. Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

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