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18 de setembro de 2024

Bolsonaro sanciona lei que fixa piso salarial para enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras

Com a sanção, a medida vira lei e passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União
Foto: Tatiana Fortes/Governo do Ceará

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No último dia previsto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quinta-feira, 4, a lei que fixa os pisos salariais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. O texto do projeto, aprovado pelo Congresso Nacional, fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%) de todo o País.

As informações são do g1. Com a sanção, a medida vira lei e passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União. Confira como ficam os valores:

  • Enfermeiros: R$ 4.750
  • Técnicos de enfermagem: R$ 3.325
  • Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375
  • Parteiras: R$ 2.375

O projeto foi sancionado por Bolsonaro após deputados e senadores aprovarem uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que viabilizou a criação e o pagamento dos pisos para as quatro categorias. A mudança na Constituição estabeleceu que uma lei federal definiria os pisos nacionais das categorias, o que foi fixado com a lei sancionada por Bolsonaro.

Pelas redes sociais, o deputado federal cearense e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Enfermagem, Célio Studart (PSD), comemorou a sanção da lei.

Veto

O presidente vetou o artigo 15-D, que atualiza o piso salarial das categorias com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que retira o reajuste automático anual.

Parlamentares vêm se manifestando, no entanto, no sentido de derrubar qualquer veto que possa acontecer à proposta. A matéria deve ser publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4. “Artigo 15-D, que diz o seguinte: ‘O piso salarial previsto nesta Lei será atualizado, anualmente, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).’ Iremos derrubar esse veto!”, escreveu Célio Studart.

A matéria foi atualiza às 18h27 para incluir a informação do veto presidencial.

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