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18 de abril de 2025

Bolsonaro e Lula repudiam falas de Roberto Jefferson contra ministra

Neste domingo, 23, o ex-deputado atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em sua residência
Foto: Reprodução

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O presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado do ex-deputado Roberto Jefferson veio a público repudiar as falas do ex-parlamentar contra a ministra do Supremetro Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. “Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP“, postou Bolsonaro, no Twitter, horas depois de Jefferson receber a balas agentes da Polícia Federal.

Também pelo Twitter, Lula disse que “as ofensas contra a Cármen Lúcia não podem ser aceitas por ninguém que respeita a democracia“, disse. “Criaram na sociedade uma parcela violenta. Uma máquina de destruição de valores democráticos. Isso gera o comportamento como o que vimos hoje.

Neste domingo, 23, o ex-deputado atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em sua residência. O caso aconteceu na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com as informações iniciais, o ex-deputado usou um fuzil e granadas para atacar os agentes. Dois policiais ficaram feridos sem gravidade, segundo a PF. Os disparos foram feitos da casa de Jeffeson, segundo confirmou o próprio ex-deputado. Em um vídeo, ele diz que “não atirou em ninguém para pegar”. “Atirei no carro e perto deles.”

Os agentes feridos são o delegado Marcelo Vilella e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira. Os dois foram atendidos em um hospital da região e já tiveram alta.

Roberto Jefferson é investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito. Ele está, atualmente, em prisão domiciliar. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, que lamentou o ocorrido, foi determinada a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local.

Uma das medidas exigidas é que ele não participe de atividades em redes sociais. Nos úlitmos dias, no entanto, sua filha, a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), publicou um vídeo do pai com ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF. Como reação, Moraes informou, na neste sábado, 22, que todas “as providencias institucionais necessárias estão sendo tomadas para o “combate a intolerância, a violência, o ódio, a discriminação e a misoginia que são atentatórios à dignidade de todas as mulheres e inimigos da Democracia”.

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