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20 de abril de 2025

Bolsonaristas pedem ‘intervenção federal’ em Fortaleza e questionam resultado das urnas

Os bolsonaristas ocuparam a Praça da Sé, a calçada do Mercado Central e as dependências da Catedral Metropolitana de Fortaleza, no Centro da cidade
Foto: Reprodução

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam, nesta quarta-feira, 2, protesto na cidade de Fortaleza. Vestidos com camisas verdes e amarelas, os manifestantes chegaram a cantar o hino nacional e pedir ‘intervenção federal’ no País após o resultado das urnas, no último domingo, 30, que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A concentração aconteceu em frente ao Comando da 10ª Região Militar, na Avenida Alberto Nepomuceno, e segue para a Avenida 13 de Maio.

Os bolsonaristas também ocuparam a calçada do Mercado Central e as dependências da Catedral Metropolitana de Fortaleza, no Centro da cidade. Na manifestação, podem ser observados cartazes com palavras de ordem e cânticos, como ‘supremo é o povo’, em referência ao Supremo Tribunal Federal.

Protestos

Após a Eleições 2022, uma série de movimentos golpistas passaram a ocorrer em diversos pontos do País. Um levantamento divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 6h desta quarta-feira apontam ao menos 167 pontos de bloqueios e interdições. Segundo a PRF, 563 manifestações em estradas federais espalhadas pelo Brasil foram desfeitas. O Ceará não registra bloqueios em vias decorrentes de manifestações antidemocráticas.

Com 37 bloqueios, Santa Catarina, seguida por Mato Grosso, com 30, e Pará, com 17, são os estados com mais interdições.

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Os protestos são promovidos por grupos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições. Na tarde de terça-feira, 1º, o mandatário se pronunciou pela primeira vez sobre o resultado das urnas e comentou sobre os protestos que ocorrem nas estradas em todo o Brasil. “As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônios e cerceamento do direito de ir e vir“, disse.

 

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