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18 de março de 2025

Boa notícia que vacina o brasileiro contra o criminoso negacionismo

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O IBGE se encarregou de dar a boa nova: até o primeiro trimestre do ano passado, 188,3 milhões de pessoas com 5 anos ou mais de idade haviam recebido ao menos uma dose de vacina contra a covid-19. Esse contingente representa 93,9% da população dessa faixa etária no Brasil. Embora haja ainda lacunas – a começar pelo cumprimento de todas as doses necessárias ao ciclo completo de imunização -, não se pode negar ou deixar de ver a esperança que volta a raiar. Afinal, os indicadores expostos também apontam para qualidade de vida da população, para proteção de crianças e adolescentes, para a difusão do conhecimento, para a valorização da inteligência e para o respeito à saúde pública. Mais do que isso, até: os dados destacam que o brasileiro superou a brutalidade do discurso de Jair Bolsonaro e cúmplices, que espalharam a mentira de que vacinas eram inúteis e o povo precisava deixar de “mimimi” e de “frescura” diante das mortes pela doença. Sim, a política também se faz presente em (re)conquistas – por isso mesmo deve ser tratada com responsabilidade, seriedade e atenção.

Na ponta
Segundo o IBGE, 90,8 milhões dos homens reconheceram ter tomado no mínimo uma dose do imunizante – é um contingente que alcança 93% dos pesquisados. Já as mulheres deram show de respeito e responsabilidade: 97,5 milhões (94,8%) teriam se vacinado contra a covid.

Rumo certo
Pode-se dizer que as feridas causadas pela retórica criminosa do bolsonarismo estão saradas? Não, nem de longe. Os perigos continuam por aí, rondando e mostrando os dentes para a sociedade. Mas deve-se levar a sério a ideia de que os cidadãos sabem qual caminho tomar para preservar a própria vida e a dos outros.

Abrindo portas
O Governo do Ceará lançou nesta segunda-feira (27) o Programa Entrada Moradia. A ação visa a viabilizar o pagamento inicial, aquele que formaliza, das prestações do Minha Casa Minha Vida. O público são famílias com renda até R$ 4,4 mil.

Século passado
Algo muito estranho está se passando com o comércio de Fortaleza. Embora haja uma série de meios que agilizam o pagamento de produtos e serviços, o direito do consumidor vem sendo tratado a pontapés em alguns estabelecimentos.

Pix? O que é pix?
O estacionamento do edifício comercial Harmony Center, que reúne sobretudo consultórios de saúde, não aceita pagamento com cartão de crédito – alegam lá que só se recebe em débito, dinheiro ou pix. Os lava-jatos anexos a lojas da rede Pão de Açúcar são mais radicais: só aceitam dinheiro.

Nem aí
O Procon de Fortaleza, sempre tão diligente em divulgar listas de disparidades no comércio e em se mostrar atento ao Código de Defesa do Consumidor, anunciando multas pesadas que podem ser aplicadas contra uns e outros, não dá a menor bola para atrocidades assim.

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