Visando auxiliar na restauração da Caatinga, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a cervejaria Heineken, fez um investimento de R$ 10 milhões à iniciativa Floresta Viva. O foco do programa é a recarga hídrica dos cursos de água da região em torno dos açudes de Gavião, Rio Cocó, Riachão e Pacoti, a partir da restauração de áreas florestais em mananciais.
Contribuindo para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, o Floresta Viva espera receber o investimento de R$ 693 milhões ao longo de 7 anos. A iniciativa conta com 50% de recursos oriundos do Fundo Socioambiental do BNDES e 50% oriundos de instituições apoiadoras. Ao todo, espera-se atingir entre 25.000 e 35.000 hectares de área restaurada, com a retirada de 8 a 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera.
“Ao apoiar o restauro de regiões de caatinga no Ceará, o BNDES contribui para reforçar a segurança hídrica da região, uma das mais afetadas historicamente pelas secas no semiárido nordestino, preservar a biodiversidade do bioma e apoiar atividades sustentáveis que geram renda para as populações locais, em linha com o compromisso do governo Lula de combater a pobreza e as desigualdades sociais e regionais”, alegou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.
O projeto abrange 340 hectares localizados na Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Aratanha e no Parque Estadual das Águas, que engloba os municípios de Itaitinga, Horizonte, Pacatuba, Pacajus, Guaiúba e Aquiraz, no estado do Ceará.
“Essa iniciativa reflete nosso cuidado com a Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro, rico em biodiversidade e cheio de potencial para preservar importantes serviços ambientais, como a oferta de água. Além disso, destaca-se por sua relevância cultural e pelo papel essencial na subsistência da região”, afirmou o coordenador de Sustentabilidade do Grupo Heineken, Breno Aguiar de Paula.